Em resposta a dois mísseis jogados pelo Hamas, aviões de Israel bombardearam  nesta quarta-feira (23) a Faixa de Gaza. Não há informações de feridos e  mortos.
A ação da Força Aérea de Israel foi uma represália depois que dois foguetes  foram disparados, um contra a cidade de Beer Sheva, a maior da região, ferindo  levemente quatro pessoas, segundo informou Exército de Israel, e outro contra  Ashdod. O Jihad Islâmica assumiu os disparos, dizendo que foi uma represália à  morte de oito palestinos em um ataque de Israel próximo a Cidade de Gaza que  deixou oito pessoas mortas, duas destas crianças.
Esta nova onda de violência é considerada a mais grave depois da “Operação  Chumbo Fundido” , ofensiva israelense de dezembro de 2008 a janeiro de 2009, que  deixou 1.400 mortos do lado palestino e 13 no lado judeu.  Silvan Shalon, vice-primeiro ministro de Israel, afirmou que se a violência  continuar “não teremos outra alternativa se não a de fazer uma segunda Operação  Chumbo Fundido”. O primeiro ministro de Israel, Binyamin Netanyahu disse nesta  quarta-feira (23) que as forças de Israel vão continuar a ”mostrar firme  determinação e vão continuar realizando ataques”.
Após 26 meses de relativa calma na região, a nova onda de violência começou  na semana passada quando dois integrantes do Hamas foram mortos por um  bombardeio israelense. Nabil Abu Rodeina, porta-voz do presidente palestino,  Mahmoud Abbas, acusou Israel de “provocar uma escalada  para sabotar as  tentativas dos palestinos de uma reconciliação nacional”.
Explosão em Jerusalém 
Uma explosão em uma das principais estações de ônibus de Jerusalém deixou  dezenas de feridos, nesta manhã de quarta-feira (23). Segundo agências de  notícias um ônibus explodiu em um ataque suicida. Confirmada esta informação,  este ataque suicida seria o primeiro depois de anos sem este tipo de ataque na  cidade. Várias ambulâncias estão no local do incidente e as autoridades não  confirmaram o número de feridos.
Este incidente acontece justamente depois que Israel bombardeou a Faixa de  Gaza, respondendo a ataque de misseis do Hamas.
Com informações da BBC Brasil e G1