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Israel aprova polêmico projeto para juramento de fidelidade ao Estado


Emenda foi aprovada por 22 votos de ministros a 8, segundo o gabinete. Ela ainda precisa ser discutida e aprovada pelo Parlamento.
O governo de Israel aprovou neste domingo (10) um prolêmico projeto de emenda constitucional que obriga os candidatos à cidadania israelense, seja qual for sua religião, a jurar fidelidade ao "Estado judaico e democrático de Israel".

Segundo um comunicado do gabinete do premiê Benjamin Netanyahu, 22 ministros aprovaram a emenda e oito votaram contra, entre eles cinco trabalhistas.

O ministro da Defesa Ehud Barak, do partido trabalhista, havia autorizado os ministros de seu partido "a votar com a consciência".

O projeto de lei ainda precisa ser discutido na Knesset (parlamento), onde a coalizão de Netanyahu tem maioria, para transformar-se em lei.

"Todos aqueles que querem ser cidadãos israelenses naturalizados deverão declarar que serão cidadãos leais ao Estado de Israel como Estado judaico e democrático", argumentou Netanyahu, falando para os ministros reunidos em sessão semanal, antes da votação.

"O Estado de Israel é o Estado-nação do povo judeu, ao mesmo tempo em que é um Estado democrático no qual todos os cidadãos, judeus e não-judeus, se beneficiam de direitos iguais", acrescentou.

A minoria árabe que vive em Israel (cerca de 20% da população) acusa o projeto de "racista", sobretudo por incluir palestinos que se instalam em Israel depois de se casar com israelenses árabes.

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