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Aliyá – A história de um Fracasso do Sionismo





Aliá – A História de Um Fracasso do Sionismo

 

Fatos absolutamente verídicos demonstram que a

Agencia Judaica trabalha contra o Sionismo

 

por Marcos L. Susskind

[para maiores informações, o autor pode ser contatado no Skype: marcossusskind,

no email marcos.casa@ig.com.br e/ou no celular +(55-11) 9952-9699]

 

Sionismo era parte de mim tanto quanto meu próprio sangue. Lidar com a Aliá me demonstrou que é um caminho rápido para matar sentimentos Sionistas!

  
Meu filho, David Susskind, decidiu cumprir os fortes sentimentos da família para com o Estado Judeu – Aliá a Medinat Israel que eu considerava – até ontem - como "Reshit Tzmichat Gueulateinu", o início  do florescimento da nossa redenção. Mas começo a me questionar graças a burocratas, cujo principal trabalho parece ser o de matar todas as aspirações de uma presença Judaica em Medinat Israel. Escrevo esta carta sem conhecimento de meu filho, por decisão unicamente MINHA.

  
Vou começar, dando o nome de cada um desses burocratas, para que qualquer leitor possa se distanciar deles – No Brasil: Gaby Galzman (que nunca, nunca, nunca responde a qualquer telefonema), Vivian (a única atenciosa), Rosa Helena (que se recusa a informar seu sobrenome) no Brasil e, em Israel, Meir Lopatinsky, Alex (?) e Fabio Auben em Beer-Sheva, Eilat e Jerusalém, respectivamente. Eles destruíram em seis dias o que se levou uma vida inteira para construir - a confiança de que Israel é a Mediná onde nós pertencemos. Por causa de uma série de puras mentiras e outros erros, uma família de cinco pessoas - pais e filhos (6, 3 e um ano de idade) estão passando um inferno nestas seis dias de aliá.

 

Mentira #1: Meu filho, sua ex-esposa e filhos se candidataram a fazer Aliá, com o pensamento de viver em um Yishuv ou em algum lugar entre Ashdod e Natania. Eles foram chamados aos escritórios da Agência Judaica, em São Paulo, Brasil, onde o Sr. Meir (de Beer Sheva) lhes informou que o melhor lugar para ir seria Eilat, onde ele poderia obter "um bom, muito bom salário". O Sr. Meir prometeu um emprego onde ele faria NIS 6.000,00/mês - cerca de  US$1.500,00 dólares, que seriam suficientes para sua alimentação, habitação e sobrevivência básica, enquanto sua esposa iria a um Ulpan para aprender hebraico. Quando de sua chegada, o salário foi alterado para NIS 3.850, a não ser que ele trabalhe 12 horas/dia e no Shabat (ele quer respeitar o Shabat). O Sr. Meir tentou convencê-lo que ele não havia prometido nada - mas finalmente admitiu que ele realmente havia prometido, porém não ofereceu nenhuma explicação para a mudança de valores.

  
Mentira #2 & 3: No Brasil, lhe recomendaram embalar seus pertences em caixas de
32 kg cada. As caixas seriam recolhidas em Lod e entregues em sua casa em Eilat. Também lhe disseram que o Sr. Alex iria lhe oferecer 4 aptos, para que ele pudesse escolher um. Eles tinham 13 caixas, além de bagagem de mão (para os primeiros dias). As caixas lhe foram entregues em Jerusalém, e ele teve que carregá-las consigo para Beer Sheva por três dias, e posteriormente para um hotel em Eilat. Hoje, eles foram informados de que eles precisam se mudar novamente, para outro hotel, com as 13 caixas. O Sr. Alex não ofereceu qualquer apartamento - enviou uma corretora, que exigiu dele o custo total do primeiro mês do aluguel a título de comissão pelo seu trabalho. Ela também pediu à proprietária do imóvel que aumentasse o valor mensal em NIS 100 e lhe desse os NIS 100 todo mês, durante o período de vigência do contrato. (Isso me faz acreditar que ela talvez repasse parte deste valor ao Sr. Alex).


Problema 4: Lhes disseram que iriam do aeroporto Ben Gurion a um hotel em Jerusalém, onde pernoitariam duas noites e depois mudariam-se para Eilat. Em vez disso, ficaram uma noite em Jerusalém, tendo aí chegado à noite e fizeram check-out às 11:30 h do dia seguinte, tendo sido enviados para Beer Sheva, onde ficariam dois dias. No final dos dois dias, eles foram informados de que deveriam permanecer mais 2 dias em Beer-Sheva, em um Merkaz Klitá, sem ar condicionado ou ventilador, a uma temperatura de 36
° C.

 
Problema 5: Sr. Alex informou que, ao chegarem de Eilat, eles teriam que pagar NIS 640/noite para pernoitarem em um hotel. Meu filho se recusou. Pediu para ir sozinho para Eilat, a fim de encontrar alojamento e trazer sua família posteriormente. O Sr. Fabio Auben, o chefe de Jerusalém, recusou-se a dar a permissão e ordenou-lhes viajar para Eilat, com todos os seus pertences. Eles chegaram a Eilat, na tarde de 3 de agosto e lhes foi dito para alugar um apartamento e mudar dia 4 de agosto - menos de 14 h após a chegada. Foi então que lhe apresentaram o corretor! Dia 4 de agosto ofereceram mais uma noite no hotel, desde que eles mesmos paguem (outra vez ele se recusou a pagar).

 

Problema 6: Sr. Alex informou que disse ao Sr. Meir que ninguém deveria ser enviado para Eilat, nesta fase, mas o Sr. Meir afirma que ele tem locais de trabalho em aberto e o Sr. Alex tem que aceitar os olim. Enquanto eles brigam, meu filho está na terra de ninguém.


Problema 7: O Sr. Alex parece ser muito pressionado pelo seu trabalho. Toda vez que meu filho lhe telefonava do Brasil, ele estava muito ocupado para atender chamadas internacionais. Nenhuma conversa demorou mais de dois minutos (para decidir sobre a habitação e o emprego). Talvez a Sochnut deva encontrar alguém para ajudá-lo ou encontrar alguém que possa organizar melhor o seu tempo.

 
Problema 8: Considerando que o salário disponível em Eilat é de NIS 3.850/mês, e o aluguel é de NIS 3.000, talvez os economistas da Sochnut ou do Ministério de Klitá possam ajudar informando como eles poderão viver com NIS 850 para pagar água, luz, comida, telefone, fraldas, gás, Arnona e todos os demais gastos que uma família precisa.

 
Esta carta foi enviada (em Português, Hebraico, Inglês e Espanhol) em 04/08/2010 ao e-mail pessoal do Ministro de Absorção e do Diretor Geral do Ministério de Absorção, bem como ao e-mail pessoal do Presidente da Agência Judaica. Prometi aguardar uma resposta até 08/08 ou então a tornaria pública. Recebi uma resposta burocrática da Ombudsman da Agência Judaica (Checarei o que ocorre – 05/08, sem nenhuma sequência) e um e-mail vazio, com duas folhas oficiais da Agência Judaica em branco (!). Aguardei até 00:20 de 09/08 – e como não houve resposta, decidi tornar pública esta correspondência. Note que em Israel já é 09/08 de manhã.

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6 Comentários
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  1. Atualmente a agência judaica, é um verdadeiro fracasso, somente burocratas...mas acredito que seja pior ai no brasil. Aqui nos eua, é menos ruim.

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    1. A sochnut nunca prestou... minha alyah foi um fracasso. Isto não contam nas propagandas. Depois que voce descobre a verdade, te ignoram nao querem mais saber de voce. Nos eua tem o NBN também tem muitos americanos reclamando.

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  2. Olá,tb vou fazer aliá e estou considerando o programa de Eilat mas a diferença é que sou solteiro. Já me falaram desse Sr. Meir e semana que vem tenho um encontro com o tal Fabio Auben,aqui no Rio de Janeiro. Gostaria de saber como estão as coisas e se vale a pena ou não ir pra Eilat. Grato

    Shalom

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  3. Ele pudia então voltar ao Brasil e cuidar da filha que ele deixou aqui não é mesmo? Alice Susskind!! Mãe da própria!

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  4. Boa noite,
    Minha esposa por um acaso achou sua carta aqui no blog e me chamou para ver. Pelo motivo de que eu fiz aliah para eilat em fevereiro de 2007, a pior coisa que eu podia ter feito, depois de eu ter chegado em ben gurion fui levado a eilat de taxi, nao me hospedaram em nenhum lugar para descansar da viagem, depois de uma viagem longa com escala em Madrid tive que aguentar mais uma viagem de + ou - 5 horas.
    Cheguei em eilat e me hospedei no hotel da rede lev fattal, faz tanto tempo e por intentar esquecer que não me lembro de se tive que pagar a noite,já no outro dia tínhamos que ser recebidos por um argentino, que se não me engano e esse tal Alex, bom ele não apareceu e mandou uma menina nos dar as boas vindas e fazer nossa absorção, bom, a nos também nos mentiram, nos prometeram muitas coisas também, e nada, passados 1 ou 2 meses e ouve outro grupo de olims que foram a eilat e esse Alex me pediu pra eu fazer a absorção deles já que ele novamente estaria ocupado, coincidência ? ele ganha dinheiro e manda olims a fazer o trabalho dele, uma vez fui encontrar com ele para pedir satisfação, bom eu morei na argentina vários anos e falo castelhano perfeitamente, e posso afirmar que ele não esta nem ai pra os olims, me tratou mal e mandou "eu me virar porque eu já devia saber o que fazer desde o brasil em israel" e estava tirando o tempo dele, incomodando ele. mesmo assim fiz mais uma pergunta sobre meus direitos sobre mashcanta sendo olim hadash ele me respondeu, " vai ao banco e pergunta você eu não tenho nada a ver com isso " eu ri de nervoso já que eu não sabia hebraico na época mais baruh hashem sabia inglês, tinha 19 anos e estava sozinho, e mesmo assim ele teve coragem de me maltratar.
    Bom somente queria contar um pouquinho sobre algumas coisas que me passaram no aliah em eilat, foi o pior error que podia ter feito, os olims do ano 2007 foram mal tratados, inclusive um amigo meu chamado Max, não me lembro o sobrenome, o cual morreu em eilat com 18 anos tambem foi mal tratado por essa pessoa que diz ajudar os olim em eilat, não sei se ele continua trabalhando por la, baruh hashem que não, mas se voce esta lendo, jamais viaje para eilat como absorção, voce não terá condições satisfatórias de se ambientar, praticar sua fé judaica no que se diz a guardar shabat, estudar o hebraico, já que você devera trabalhar como um burro de carga, você sera a mão de obra barata que não sabe hebraico e quase sem noção de quanto você realmente deveria receber e seus direitos laborais dependendo deste alex, como na maioria dos casos na mesma semana de chegada você sera forcado a trabalhar em hotel para não ser despejado do megurim, você e despejado no máximo 24h apos sua saida do hotel, eu trabalhei no club med, ( me roubaram horas de trabalho ), no Dan,(melhorzinho dos hoteis) eu cheguei a trabalhar 16h em um dia.

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  5. Parte 2:
    Quando a minha esposa me contou sobre sua carte me chamou poderosamente a atenção ja que tive um amigo em eilat não me lembro o nome mais ele era torcedor do internacional e estava revoltado ele tinha na época mais de 35 anos e estava fazendo uma carta para mandar a agencia judaica, e achei que era você.
    Sinto pena pelo que sua família tenha passado e saiba que pelo menos essas sacanagens com os olims em eliat datam de pelo menos ( meu caso e de muitos que lembro e conheço ) fevereiro 2007, seu eu pelo menos tivesse conhecido vocês, teria feito de tudo para que vocês não tivessem feito aliah para eilat, sinto profunda tristeza e um grande pesar por ter estragado e perdido meu aliah, uma oportunidade unica e transcendental, se pelo menos eu tivesse conhecido alguém que soubesse dessas sacanagens eu não teria ido para eilat, somente a passeio e não teria hoje tantas dificuldades.. e esse trauma que marcou a minha vida.
    Meu nome e Aharon Shimberg, pode me achar no Facebook se precisar de algum conselho ou ajuda.
    Que fique bem claro, que todos esses problemas foram em eilat, não posso falar de outras localidades pois estaria mentindo.
    E como diz o ditado " A PRIMEIRA IMPRESSÃO E A QUE FICA " a minha foi horrível la.

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