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| Benjamin Netanyahu |
Benjamin Netanyahu fez pronunciamento ao vivo pela TV israelense.Entretanto, o premiê ressaltou que o país não poderá 'pagar qualquer preço'.
O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu anunciou nesta quinta-feira (1.°) que o país poderá libertar mil prisioneiros palestinos caso o grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, fizer o mesmo com o soldado Gilad Shalit, capturado há quatro anos.
O anúncio foi feito em um pronunciamento ao vivo pela TV. Segundo Netanyahu, "todos queremos Shalit de volta, mas a nação não poderá pagar qualquer preço, já que experiências passadas mostraram que muitos palestinos libertados voltaram a atacar israelenses".
Entretanto, o premiê afirmou que está disposto a pagar "um preço alto" por sua libertação, ressaltando ter aceitado a última oferta feita por um mediador alemão, que inclui a troca de mil prisioneiros pelo soldado. Caso o Hamas aceite o acordo, diz Netanyahu, os trâmites da troca já poderão ter início. Porém, Israel não permitiria a libertação de prisioneiros que pudessem representassem risco à sua segurança.
A família de Shalit iniciou desde domingo uma campanha nas ruas de Jerusalém, com o objetivo de pressionar o governo a negociar a libertação do militar, e conta com a participação de cerca de 1500 manifestantes. A intenção, de acordo com declarações de manifestantes ao jornal israelense Haaretz, era dar capital político a Netanyahu, para que ele pudesse evoluir as negociações.
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