Hot Widget

Type Here to Get Search Results !

Gilad


Paris – (Por Osias Wurman)- Foi grande a repercussão na mídia francesa da carta enviada pelo presidente frances Sarkosy em solidariedade ao soldado franco-israeli Gilad Shalit, no quarto aniversario de seu seqüestro pelo Hamas.

Manifestações foram feitas por sua libertação, com destaque para a marcha em Israel.

O maior problema para a efetivação da libertação de Shalit são as exigências do Hamas que deseja a libertação de mais de 1000 prisioneiros palestinos, muitos cumprindo pena por participação ou planejamento em crimes de morte.
Um dos presos pedidos pelo Hamas é Abbas al-Sayed, que enviou suicidas que perpetraram o massacre da Páscoa, quando 30 pessoas que participavam da festa judaica foram mortas em Netanya no ano de 2002. Sayed também foi o mentor do ataque em que morreram 5 civis no shopping de Netanya.
Os familiares das vitimas de crimes praticados pelos terroristas palestinos são favoráveis a pretendida troca de prisioneiros, mas ressalvam que não deveria ser feita a qualquer preço.
Definitivamente este não é o melhor momento para pressionar o governo israelense que luta contra as manobras inimigas através das "flotilhas midiáticas", e que nada fazem pelos direitos humanos de um seqüestrado, há 4 anos, sem direito de receber a visita da Cruz Vermelha.

Direto de Tel Aviv- (Por Daniela Kresch)
1.460 dias de pesadelo

Na sexta-feira completou quatro anos do sequestro do soldado Guilad Shalit. Quatro anos é muito tempo. Principalmente no cativeiro do Hamas, em algum lugar da Faixa de Gaza. Quatro anos também é muito tempo para uma mãe e um pai, que passaram os últimos 1460 dias num pesadelo inimaginável, se encontrando com meio mundo, principalmente com líderes locais e estrangeiros, na esperança de que um deles ajudasse o filho sequestrado a ver novamente a luz do dia.

Por pelo menos duas vezes, durante o mandato do ex-primeiro-ministro Ehud Olmert, pareceu que a troca de prisioneiros com o Hamas estava para sair. Mas nada aconteceu. Agora, os pais do soldado, Aviva e Noam Shalit, decidiram criar um novo momentum: uma longa caminhada de Mitzpé Hilá, no Norte de Israel, onde moram, até Jerusalém, onde pretendem montar uma tenda em frente à casa do atual premiê, Benjamin Netanyahu. 

Os principais jornais de Israel aderiram à campanha sem meias palavras. Há dias, a iniciativa é anunciada nas primeiras páginas. O Yediot Aharonot, o maior diário o país, informou que mais de três mil leitores já se comprometeram, através de mensagens SMS, a caminhar junto com os Shalit.

Noam Shalit disse que, dessa vez, não volta para casa sem Guilad. Prometeu que a vigília em Jerusalém durará até que Netanyahu decida trazer seu filho de volta a Israel.

Além da caminhada em Israel, outras manifestações estão marcando os quatro anos do sequestro. Em Nova York, "a verdadeira Flotilha da Liberdade" partirá, em dois barcos com 1.200 pessoas, do Pier 40 em direção à Estátua da Liberdade e à ONU. Em Paris e em Roma, milhares de pessoas também assinalaram a data com manifestações.

Mas, apesar de todo o apoio da imprensa e do público, para os quais Israel tem o dever de resgatar todo e qualquer cidadão (principalmente se for um soldado) que estiver no cativeiro, muitos especialistas são contra a troca com o Hamas. 

Por razões óbvias: o grupo terrorista quer centenas de presos palestinos envolvidos diretamente com a morte de milhares de israelenses em atentados, sejam libertados em troca de um soldado israelense. Seria um presente político para o Hamas e um golpe para o moderado Mahmud Abbas, além de um perigo real para Israel. Afinal, boa parte dos presos por terrorismo volta a se envolver com atentados depois de libertados.

Esse é um dilema difícil de desatar. As alegações contra e a favor da troca de prisioneiros são justas. Cabe ao primeiro-ministro tem que decidir para que lado torce.

MANCHETES E NOTAS


1- O presidente Shimon Peres vai visitar a Europa para explicar pessoalmente o momento israelense e as manobras inimigas para demonizar o Estado Judeu.

2- O aumento dos ataques a judeus religiosos na cidade holandesa de Amsterdam provocou o envio de agentes secretos da policia, usando o kipah (solidéu), para que prendam os autores dos ataques.

3- O jornal frances Le Figaro deu grande destaque na edição deste final de semana para matéria onde revela que os Emirados Árabes estão usando tecnologia e aviões israelenses não pilotados para proteger suas fronteiras e refinarias de petróleo contra ataques iranianos.

4- Maria Elisa Berenguer chegou hoje a Israel onde apresentara nos próximos dias as suas credenciais como representante Embaixadora do Brasil.

5- Uma relevante mudança pode ser notada na França e, em especial, nos hotéis de luxo de Paris e da Riviera Francesa. Os turistas russos, outrora evitados pelos franceses por sua forma descontraída de beber e manifestar sua alegria recebem, em tempos de crise, mimos na França como menu e legendas em russo, bem como canais de TV de Moscou nos hotéis.

6- A Turquia investe no afastamento de seu tradicional relacionamento com Israel. Um avião israelense, que levava militares para a Polônia em visita a campos de extermínio, foi proibido de passar pelo espaço aéreo turco.

7- Milhares de iranianos exilados na França fizeram uma manifestação lotando um ginásio, ao norte de Paris, para protestarem contra o regime iraniano. O evento foi organizado pelo Comitê Nacional de Resistência do Irã.

Tags

Postar um comentário

0 Comentários
* Please Don't Spam Here. All the Comments are Reviewed by Admin.

Top Post Ad

Below Post Ad

Ads Section