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Diplomata brasileiro visitou cineasta detida em prisão de Israel, diz Itamaraty

Iara Lee - Coisas Judaicas
O Encarregado de Negócios da Embaixada do Brasil em Israel esteve hoje, às 9h em horário local israelense (3h da manhã no Brasil), com a cineasta brasileira Iara Lee, afirmou em comunicado o Itamaraty.

A brasileira está na prisão de El'A, em Be'er Sheva, após ser detida em um dos navios que tentavam furar o bloqueio naval rumo à faixa de Gaza.


Iara Lee está bem de saúde e confirmou dispor, na prisão, de alimentos e vestimentas adequadas. Por meio do telefone celular do Encarregado de Negócios da Embaixada do Brasil, telefonou para membros de sua família e deixou recado para a irmã, que vive em Nova York.


Iara reclamou que as autoridades israelenses não permitiram, no dia de ontem (31), que entrasse em contato com a Embaixada do Brasil e afirmou que suas bagagens e passaportes (brasileiro e americano) continuavam retidos por Israel.


A brasileira explicou ao diplomata do Brasil que as autoridades israelenses exigiram, como condição para a sua libertação, que ela assinasse termo declarando ter entrado ilegalmente em Israel. Iara Lee informou que não pretende assinar o documento, uma vez que foi presa pelas forças israelenses em águas internacionais.


O governo brasileiro continua em contato permanente com as autoridades israelenses, instando-as a que libertem incondicionalmente a brasileira, como de resto exige a própria Declaração da Presidência do Conselho de Segurança da ONU, aprovada ontem.


Iara Lee é uma produtora e cineasta brasileira de ascendência coreana radicada nos EUA. Entre suas obras estão os documentários "Synthetic Pleasures" (1995), que trata do impacto da alta tecnologia sobre a cultura de massas, e "Modulations" (1998), sobre música eletrônica.


Ataque


O Exército de Israel atacou na madrugada desta segunda-feira (31) um comboio de barcos organizado pela ONG Free Gaza, um grupo de seis navios, liderados por uma embarcação turca, que transportava mais de 750 pessoas e 10 mil toneladas de ajuda humanitária para a faixa de Gaza, deixando ao menos dez mortos e cerca de 30 feridos.


O grupo tentava furar o bloqueio de Israel à entrega de mercadorias aos palestinos. De acordo com a imprensa turca o ataque ocorreu em águas internacionais, mas as forças de defesa de Israel mantêm que as embarcações tinham invadido seu território.


O chanceler Celso Amorim afirmou ontem que o ataque israelense à flotilha que levava ajuda humanitária à faixa de Gaza justifica a tomada uma ação por parte da ONU. "É um ato muito grave, estamos preocupados com isso, esperamos que a ONU adote alguma ação, e que Israel possa atender ao que for solicitado", disse.


O governo brasileiro condenou nesta segunda-feira, em nota oficial, o ataque. A nota indica que o governo convocou o embaixador de Israel ao Itamaraty para que seja "manifestada a indignação do governo brasileiro com o incidente e a preocupação com a situação da cidadã brasileira".


"O Brasil condena, em termos veementes, a ação israelense, uma vez que não há justificativa para intervenção militar em comboio pacífico, de caráter estritamente humanitário. O fato é agravado por ter ocorrido, segundo as informações disponíveis, em águas internacionais.

O Brasil considera que o incidente deva ser objeto de investigação independente, que esclareça plenamente os fatos à luz do Direito Humanitário e do Direito Internacional como um todo", diz o governo brasileiro no comunicado.


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1 Comentários
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  1. Essa moça deve agora ie Cuba pedir a libertaçao dos prisioneiros políticos.

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