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Primeiro-ministro turco acusa Israel de ato de terrorismo de Estado

O premiê turco, Recep Tayyip Erdogan, disse nesta segunda-feira que Israel cometeu um ato de "terrorismo de Estado" ao atacar um comboio de seis barcos organizado pela ONG Free Gaza, liderados por uma embarcação turca que transportava mais de 750 pessoas e 10 mil toneladas de ajuda humanitária para a faixa de Gaza, matando ao menos dez pessoas. 

O grupo tentava furar o bloqueio de Israel à entrega de mercadorias aos palestinos. De acordo com a imprensa turca o ataque ocorreu em águas internacionais, mas as forças de defesa de Israel mantêm que as embarcações tinham invadido seu território.
Em visita ao Chile, Erdogan disse que Israel "demonstrou que não quer a paz na região" e "violou a lei internacional". 

Segundo ele, a Turquia irá convocar uma sessão de emergência da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para discutir o incidente. 

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, decretou três dias de luto nos territórios palestinos devido ao ataque israelense à "Frota da Liberdade".
Em comunicado emitido na cidade cisjordaniana de Ramallah através da agência oficial palestina "Wafa", Abbas não anunciou, no entanto, uma interrupção do diálogo indireto de paz que mantém com Israel. 

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas se reunirá na tarde desta segunda-feira em uma sessão de emergência para discutir o ataque de Israel contra um comboio de navios que levavam ajuda humanitária a Gaza, disseram diplomatas à Reuters.
A Síria pediu na segunda-feira uma reunião de emergência da Liga Árabe para discutir o ataque israelense a barcos que tentavam levar ajuda humanitária à faixa de Gaza. 

Outras reações
 
Os Estados Unidos lamentaram a ação e indicaram que uma investigação deve apurar os detalhes da ação militar. 

O ministro de Defesa do Irã fez nesta segunda-feira um apelo à comunidade internacional para que cortem todas as relações com Israel após a morte de ativistas que levavam ajuda humanitária à faixa de Gaza a bordo de navios nesta segunda-feira. 

"O mínimo que a comunidade internacional deveria fazer com relação ao horrível crime cometido pelo regime sionista é boicotá-lo e cortar todas as relações diplomáticas, econômicas e políticas", disse Ahmad Vahidi, segundo a agência semi-oficial de notícias Irna. 

A Rússia também diz considerar que o ataque das tropas israelenses contra a frota pró-palestina que levava ajuda humanitária à faixa de Gaza constitui uma "grosseira violação do direito internacional", segundo comunicado oficial divulgado nesta segunda-feira.

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