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O jardim de D'us


Moshé, o maior profeta de todos os tempos, o maior homem de todos os tempos, teve um desejo, e este lhe foi negado: entrar na Terra de Israel. É natural perguntar por que ele teria almejado tanto esta graça.

Afinal, por que motivo, a alma mais pura de todas - o único ser humano que falou com D'us "face a face" - teria que implorar por um desejo aparentemente mundano? Uma das respostas a esta pergunta é que sendo o maior dos profetas que já existiu, Moshé sabia que certos mandamentos nem mesmo ele, o homem mais espiritual que já viveu, poderia cumprir estando fora de Israel.

Muitas pessoas não conseguem entender essa obsessão que o Povo Judeu tem com a Terra de Israel."Se é com D'us e a Torá e os Céus que vocês se preocupam tanto, então por que vocês querem um pedaço da Terra - especialmente um pedaço que está em uma vizinhança envolvida em tanto conflito? Vocês encontrarão D'us, uma vez lá estabelecidos, montando um governo, tendo um exército poderoso tão freqüentemente em guerra? Vocês não deveriam ser o povo de D'us, o povo do Livro?" - é o que nos dizem.

Talvez tais palavras não são pronunciadas em voz alta, mas elas constituem o preconceito espiritual por trás da oposição que existe contra nossa Pátria judaica. O mundo diz ao Povo Judeu que nós não temos um lugar certo na Terra, e certamente não em seu centro, porque D'us está nos Céus, ao passo que a Terra pertence à humanidade.

Mas a Torá em sua inteireza - até mesmo em suas palavras iniciais - está vinculada com a Terra de Israel, porque a missão do Povo Judeu é ensinar ao mundo que D'us está na Terra tanto quanto nos Céus, e que Ele especialmente deseja ser encontrado em um lugar muito específico, bem definido da Terra. E esse lugar é Eretz Israel, com o qual o destino do Povo de Israel está inexoravelmente ligado.

A presença judaica na Terra de Israel afeta não apenas o Povo Judeu, mas a humanidade como um todo. Encontramos tanto na Torá revelada quanto na Torá oculta (a Cabalá), que todo o propósito da Criação, que será cumprido na Era Messiânica, não pode ser realizado a não ser que o Povo Judeu esteja vivendo em Israel e que o Templo Sagrado de Jerusalém tenha sido reconstruído.

A presença judaica na Terra Santa representa uma progressão na história humana, significando a iminência da redenção para toda a humanidade. O mundo não estará completo - a redenção não terá vindo - a não ser que um Templo físico seja construído em Jerusalém, no lugar onde existiram os dois anteriores.

Nossos Sábios ensinam que na Era Messiânica o mundo inteiro ficará imbuído com a santidade da Terra de Israel. Isto significa que a Terra ficará coberta, novamente, com a santidade Divina, como quando o mundo foi criado, originalmente.

E, assim, em Tu B'Shvat, comemos frutos da terra mais especial de todas para expressar nosso amor por Eretz Israel - lugar que D'us escolheu para erguer Sua Morada - o Templo Sagrado de Jerusalém.

Nesse dia abençoamos D'us e, em seguida, repartimos os frutos que nos fazem recordar o lugar mais especial na face da terra. Pois, ao fazê-lo, expressamos nossa nostalgia por aquele dia em que a paz cairá sobre Eretz Israel e sobre o mundo inteiro - o dia em que finalmente D'us poderá proclamar ao Seu mundo: "Cheguei ao Meu Jardim" (Cântico dos Cânticos, 5:1).

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