A Nova Escola Judaica está em clima de eleições. E o motivo é de extrema importância: escolher o novo nome da Escola, cujo processo de fusão teve início há dois anos.
Com essa difícil tarefa a ser cumprida, uma comissão formada por membros da diretoria de transição com experiência em educação, marketing educacional e comunicação reuniu-se para pensar um processo que representasse de forma ampla e transparente todos os responsáveis diretos pelo sucesso desta nova escola: pais, alunos, educadores e funcionários.
Como existiam questões técnicas que precisariam ser seguidas e a escolha de nomes aberta a toda a comunidade poderia gerar frustrações, com atrasos e riscos jurídicos, foi realizado um workshop com a participação dos co-presidentes, diretoria de transição, diretor geral, vice-diretoras, coordenação e comitê de comunicação, de onde resultaram os três nomes finalistas levando em conta a missão da escola, além de outros critérios. São eles: Alef, Martin Buber e Chaim Weizmann.
Uma grande campanha de comunicação com o envolvimento de toda a equipe pedagógica das duas unidades, vai reforçar as três alternativas para que pais, alunos, educadores e funcionários possam formar sua opinião e fazer uma escolha consciente. A votação será eletrônica, pelo site (virtual) e na escola (presencial) e o resultado será apresentado em Agosto de 2010.
“Todo empreendimento humano de sucesso precisa de uma marca, uma forma de identificação, ou seja, um nome. É chegado o momento de criarmos a marca que caminhará pelo Século XXI, levando a mensagem de nossa proposta de valor e a promessa de nossa missão, refletindo o que há de melhor e consolidando as histórias de duas instituições (Bialik e Renascença)”, declara Rubem Duek, diretor de comunicação da Nova Escola Judaica.
Saiba mais sobre os nomes escolhidos:
Alef é o primeiro som que o ser humano articula e a primeira letra do alfabeto. Exprime a ideia de unidade e do princípio, do homem como unidade coletiva.
Martin Buber foi um filósofo e educador, responsável pela filosofia do diálogo e maior expoente do Existencialismo judaico, professor de antropologia filosófica na Universidade de Jerusalém. Contribuiu enormemente para o diálogo interreligioso e entre judeus e árabes, fundamentado em sua filosofia do diálogo, no respeito à diversidade e celebração da alteridade.
Chaim Weizmann foi presidente da Organização Sionista Mundial, liderou a Agência Judaica, participou ativamente na criação do Estado de Israel e foi o seu 1º. Presidente, em 1948. No campo acadêmico, fundou a Universidade Hebraica de Jerusalém, estabeleceu as bases do Instituto Weizmann, um dos maiores centros de produção científica do mundo, que hoje é uma das pontas de lança de Israel em sua liderança neste campo.