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Netanyahu cancela participação em cúpula nuclear nos EUA

O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, cancelou uma viagem planejada a Washington, onde participaria de uma conferência sobre segurança nuclear na próxima semana.
Uma autoridade israelense confirmou o cancelamento à BBC, mas não deu detalhes sobre o motivo da decisão do premiê.
Segundo relatos da mídia israelense, a decisão teria sido tomada após o governo israelense ter recebido informações de que a Turquia e o Egito pretendiam levantar a questão do suposto arsenal nuclear de Israel e iriam pedir ao país aderir ao Tratado de Não-Proliferação Nuclear.
Israel é um dos quatro países, ao lado de Índia, Paquistão e Coreia do Norte, que não assinaram o Tratado, que conta com 189 signatários.
O governo israelense não confirmou ou negou que possua armas nucleares.

Questão nuclear

O ministro de Inteligência e Energia Atômica, Dan Meridor, participará do encontro no lugar de Netanyahu.
Mais de 40 países são esperados na conferência em Washington, que começa na próxima segunda-feira e deve durar dois dias.
Na terça-feira, os Estados Unidos anunciaram uma nova estratégia de defesa que restringe o uso de seu arsenal nuclear e coloca como prioridade a prevenção da proliferação e do que chamam de "terrorismo nuclear".
"A Revisão da Postura Nuclear que estamos divulgando hoje representa um marco na transformação de nossas forças nucleares e na maneira como abordamos as questões nucleares", afirmou, na ocasião, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
Nesta quinta-feira, os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Dmitry Medvedev, assinaram, em Praga, capital da República Tcheca, o acordo bilateral de redução de seus arsenais de armas nucleares mais significativo em 20 anos.
O acordo estabelece que a redução ocorrerá ao longo de sete anos e que cada parte limitará o seu número de ogivas nucleares a 1.550. O novo teto é cerca de 30% menor que o de 2,2 mil ogivas previsto pelo acordo antigo de redução nuclear russo-americano.
Rússia e Estados Unidos também se comprometeram a limitar a 700 o número de mísseis balísticos capazes de levar as ogivas nucleares. Atualmente, os EUA possuem 798 desses artefatos, enquanto a Rússia tem 566, menos que o limite.
O acordo, que substituirá o Tratado Estratégico de Redução de Armas (Start, na sigla em inglês), assinado em 1991 e expirado em dezembro, ainda precisa ser aprovado pelo Senado americano e pelo Parlamento russo, a Duma.
Estima-se que o arsenal americano e russo alcance hoje mais de 2 mil e 2,5 mil ogivas nucleares estratégicas, respectivamente. Durante o período da Guerra Fria, os Estados Unidos chegaram a ter mais de 15 mil ogivas nucleares estratégicas, e a Rússia, mais de 10 mil.

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