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Acordo de Livre Comércio com Israel pode triplicar fluxo com Brasil em cinco anos

(Publicado pela Agência Indusnet Fiesp em 17/03/2010)

 

Este aumento no volume de comércio poderá ser sustentado com a transferência de tecnologia e inovação israelense, diz Fiesp


O Acordo de Livre Comércio entre Mercosul e Israel, que deve entrar em vigor no próximo mês, poderá triplicar as trocas comerciais com o Brasil, disse o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, nesta segunda-feira (15), em Jerusalém, Israel.

O anúncio foi feito durante encontro empresarial, que contou com a presença do presidente israelense Shimon Peres, e do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que veio acompanhado pelo ministro Miguel Jorge (do Desenvolvimento) e pelo chanceler Celso Amorim.

Trata-se do primeiro acordo desta natureza assinado pelo bloco do Cone Sul, fora do âmbito da Associação Latino Americano de Integração (Aladi).

"Com o acordo em vigor, podemos aumentar em três vezes o fluxo comercial entre Brasil e Israel até 2015, apoiados na transferência de tecnologia e inovação israelense, áreas em que Israel é referência mundial", afirmou o presidente da Fiesp.

O acordo trata apenas do comércio de bens e inclui capítulos sobre os temas de regras de origem, salvaguardas, cooperação em normas técnicas, cooperação em normas sanitárias e fitossanitárias, cooperação tecnológica e técnica e cooperação aduaneira.

Inclui ainda a possibilidade de se incluírem novos temas no futuro, como o comércio de serviços e investimentos. O texto abrange 92% das importações e 95% das exportações.

A oferta de Israel contém oito mil itens que terão um cronograma de redução gradual de tarifas em oito anos. A oferta do Mercosul reúne 9.424 itens cujas tarifas serão reduzidas em 10 anos. O Acordo prevê listas separadas para cada país do Mercosul.

Israel excluiu 866 produtos de sua oferta, sendo que os principais setores foram alimentos (238), produtos da agricultura (300) e pecuária (277). Já o Mercosul excluiu 326 produtos de sua oferta, sendo que os principais setores afetados foram têxteis (126), químicos (49) e materiais de transporte (49).

No entanto, a Fiesp lamenta a exclusão do etanol no texto final das negociações. O produto brasileiro continuará sofrendo com uma tarifa aplicada de 140% mais US$ 0,54 por galão para entrar no mercado israelense.

Fábio Rocha, de Jerusalém, Israel, para Agência Indusnet Fiesp

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