de espião do serviço israelense de espionagem internacional Mossad,
após acusações de que houve participação palestina na morte de um
fundador do grupo armado.
"O fato de Mahmud al-Mabhuh ter sido seguido por agentes do Mossad não
significa que houve infiltração no movimento (Hamas)", disse o grupo
em nota.
O chefe da polícia de Dubai, Dhahi Khalfan, pediu ao Hamas que conduza
investigações internas "sobre uma pessoa que vazou informações sobre a
trajetória de Mabhuh" e sobre sua chegada a Dubai a seus matadores,
publicou o jornal Al-Ittihad.
A fonte que vazou as informações foi o "real assassino", disse
Khalfan, segundo a reportagem.
Dois palestinos foram presos na Jordânia e extraditados para Dubai,
acusados de ligação com o assassinato de Mabhuh.
O Hamas acusa Israel de responsabilidade pelo assassinato e prometeu
vingança. "O Hamas rejeita todas as acusações" de infiltração, afirmou
o grupo na nota.
"O Hamas sempre investiga crimes cometidos e espera coordenar suas
ações com (a polícia) de Dubai", acrescenta a nota. Mabhud, um dos
fundadores do braço militar do Hamas, foi encontrado morto em um hotel
em Dubai em 20 de janeiro e o chefe da polícia de Dubai acusou o
Mossad pelo assassinato. As informações são da Dow Jones.