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Dubai suspeita do Mossad em assassinato de líder do Hamas

Segundo jornal estatal, polícia tem '99% de certeza' do envolvimento do serviço secreto israelense no caso.

DUBAI - O chefe da Polícia de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, disse que as investigações acerca do assassinato de Mahmoud al-Mabhouh, um alto líder do Hamas, apontam para o envolvimento do serviço secreto israelense, o Mossado, no caso, conforme o partido palestino alegava.

O site do diário National dos Emirados Árabes Unidos informou que o tenente-general Dhai Khalfan Tamim disse que há evidências que "revelam que o Mossad está envolvido no assassinato" de al-Mabhouh. O chefe policial diz ter "99% de certeza, se não forem 100%", de que o serviço secreto israelense tem relação com o caso.

O jornal que publicou a matéria é do governo de Abu Dhabi, capital dos Emirados. Tamim não foi encontrado para comentar o fato.

Tensão diplomática

Na quarta-feira, o ministério das Relações Exteriores do Reino Unido convocou nesta quarta-feira, 17, o embaixador israelense em Londres para prestar esclarecimentos sobre a utilização de passaportes britânicos falsos no assassinato do líder do Hamas.
O caso gerou um princípio de crise diplomática entre Israel e Grã-Bretanha. O primeiro-ministro Gordon Brown ordenou a abertura de uma investigação sobre o caso.
Autoridades britânicas questionam qual a participação de Israel no episódio, uma vez que o grupo Hamas acusa o serviço secreto israelense Mossad de ser autor do assassinato. O governo britânico quer também saber como os assassinos conseguiram os passaportes de seus cidadãos.

Negativa

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, disse a uma rádio local que não há provas contra seu país.
"Não há razão para pensar que foi o Mossad, e não algum outro serviço de inteligência ou algum outro país que esteja por trás do episódio", declarou.
Rafi Eitan, um ex-membro do Mossad, negou envolvimento da organização no caso.
"O Mossad não está por trás do assassinato de Mahmoud el- Mabhouh. Isso é um ato de alguma organização estrangeira querendo incriminar Israel", dissse.

Investigação

A polícia de Dubai divulgou nesta semana a lista das 11 pessoas que teriam participado do assassinato do comandante militar do Hamas. Dentre elas, estão seis cidadãos britânicos e um alemão que vivem em Israel, e negam qualquer participação no crime.

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