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Exército israelense terá assessoria legal durante combates

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Jerusalém, 6 jan (EFE).- O Exército israelense consultará seus assessores legais quando realizar operações de combate, e não só durante o planejamento, por causa das acusações que ter cometido crimes de guerra na Faixa de Gaza, informa hoje o jornal "Ha'aretz".

O chefe do Estado-Maior, Gabi Ashkenazi, deu esta ordem, frente à oposição de vários altos comandantes, que preferiam seguir o esquema da última ofensiva israelense em Gaza, na qual cerca de 1,4 mil palestinos (na maioria civis) morreram, quando os assessores legais participaram do planejamento da operação, mas quase não foram consultados durante a execução.
Apesar da mudança de estratégia, os assessores legais só trabalharão com os quartéis de divisão, em vez de com os de brigada ou batalhão, como costuma ser feito nos Exércitos ocidentais, incluindo o americano, afirma o jornal.
Em setembro do ano passado, um comitê da ONU liderado pelo jurista sul-africano Richard Goldstone encontrou evidências de crimes de guerra cometidos pelo Exército de Israel e pela milícia do Hamas durante a ofensiva a Gaza, a maior do Estado judeu ao território palestino desde a Guerra dos Seis Dias de 1967.
Dois meses depois, a Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolução na qual pedia ao secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, que transmita ao Conselho de Segurança o relatório feito pelo comitê.
Neste contexto, Israel pretende mudar as leis internacionais de guerra para adaptá-las ao que considera que são as novas necessidades.

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