a construção de aproximadamente 700 novas unidades de casas para
colonos judeus em Jerusalém Oriental, território ocupado em 1967 e
onde os palestinos pretendem estabelecer a capital de seu futuro
Estado.
A licitação inclui a edificação de 377 novos apartamentos no bairro de
Neveh Yaakov, 117 no assentamento de Har Homa e 198 no de Pisgat
Ze'ev, informa a edição eletrônica do jornal "Yedioth Ahronoth".
O ministro da Habitação de Israel, Ariel Atias, disse a esse meio que
a medida não tinha por objeto criar uma provocação e afirmou que
"Jerusalém é a capital de Israel".
A expansão de assentamentos judaicos é considerada um dos principais
obstáculos para o reatamento das negociações de paz entre israelenses
e palestinos e foi duramente condenada pelos Estados Unidos e a União
Europeia (UE).
Os ministros de Exteriores da UE pediram no começo do mês que
Jerusalém seja a "capital futura de dois Estados" sob um estatuto que
deve ser negociado entre Israel e os palestinos.
Israel ocupou a parte oriental da cidade na guerra de 1967 e
posteriormente anexou o território, controlando como parte integrante
de sua "capital", que não é reconhecida pela comunidade internacional.
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Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha
intensidade que se petrifica e nenhuma força jamais o resgata.
Magal
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