quinta-feira que o governo vai destinar mais fundos e benefícios a
colonos judeus residentes em assentamentos na Cisjordânia.
O anúncio é feito apenas um dia após grandes protestos contra os
planos de congelamento nas construções na região. Os protestos da
quarta-feira, ocorridos em frente à residência de Netanyahu em
Jerusalém, foram considerados um grande ato de desafio.
O programa anunciado pelo premiê fornecerá fundos para transporte,
educação e saúde.
O porta-voz do governo, Mark Regev, negou que o anúncio tenha sido
feito em resposta aos protestos, afirmando que vão ser beneficiados
também israelenses que residam próximos da fronteira de Gaza, Líbano e
de comunidades de árabe-israelenses.
"A posição deste governo é que o futuro dos assentamentos deve ser
negociado", disse ele.
"Neste meio tempo, os que vivem em comunidades que enfrentam desafios
especiais vão receber as mesmas coisas que os outros cidadãos de
Israel recebem", afirmou o premiê.
Resistência
Yshai Hollender, um porta-voz dos colonos afirmou à agência de
notícias Associated Press que a proposta seria "um passo na direção
certa, mas ainda resta um longo caminho".
"Continuaremos resistindo ao congelamento até ele ser revertido", disse ele.
Há duas semanas, Netanyahu anunciou o congelamento de dez meses nas
construções em assentamentos na Cisjordânia alegando ser uma
estratégia para que os palestinos voltassem à mesa de negociações.
Mas os palestinos disseram que a medida seria insuficiente já que o
congelamento não inclui Jerusalém Oriental.
Tanto a Cisjordânia como Jerusalém Oriental foram capturadas por
Israel em 1967 e fazem parte dos planos palestinos para a construção
de um futuro Estado.
Os assentamentos judaicos na Cisjordânia são considerados um dos
maiores obstáculos ao avanço das negociações entre os dois lados.
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Eterno é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha
intensidade que se petrifica e nenhuma força jamais o resgata.
Magal
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