Jerusalém - O ministro israelense de Assuntos Exteriores, Avigdor Lieberman, acredita que não existem opções de alcançar um acordo de paz que ponha um fim no conflito entre israelenses e palestinos no curto e médio prazo.
O chefe da diplomacia israelense acredita que os esforços para alcançar uma solução definitiva ao conflito fracassaram desde o primeiro acordo assinado entre Israel e os palestinos em 1993, conhecido como Processo de Oslo.
Lieberman, quem hoje deve se reunir em Jerusalém com o enviado dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell, manifestou que é pouco realista pensar na assinatura de um acordo de paz na atualidade e disse que quem considera que pode ser alcançado em breve simplesmente não compreende a situação na região, segundo consigna a imprensa local.
Pelo contrário, advoga para que ambas as partes em conflito se esforcem por tratar de pactuar acordos interinos que aplainem o caminho para a estabilidade, enquanto deixam para "um estado mais avançado" os assuntos fundamentais em discussão.
Antes de reunir-se com o enviado americano, o ministro israelense adiantou à rádio "Voz de Israel" que lhe expressará "claramente que há numerosos conflitos no mundo nos quais não se alcançou uma solução global e as pessoas aprenderam a viver com eles".
"O que é possível conseguir é um acordo intermediário, a longo prazo... que deixe as questões fundamentais para mais adiante", declarou à emissora Lieberman, em alusão a assuntos como Jerusalém, refugiados palestinos ou fronteiras entre Israel e um futuro Estado palestino.
O chefe da diplomacia israelense acredita que os esforços para alcançar uma solução definitiva ao conflito fracassaram desde o primeiro acordo assinado entre Israel e os palestinos em 1993, conhecido como Processo de Oslo.
Lieberman, quem hoje deve se reunir em Jerusalém com o enviado dos EUA para o Oriente Médio, George Mitchell, manifestou que é pouco realista pensar na assinatura de um acordo de paz na atualidade e disse que quem considera que pode ser alcançado em breve simplesmente não compreende a situação na região, segundo consigna a imprensa local.
Pelo contrário, advoga para que ambas as partes em conflito se esforcem por tratar de pactuar acordos interinos que aplainem o caminho para a estabilidade, enquanto deixam para "um estado mais avançado" os assuntos fundamentais em discussão.
Antes de reunir-se com o enviado americano, o ministro israelense adiantou à rádio "Voz de Israel" que lhe expressará "claramente que há numerosos conflitos no mundo nos quais não se alcançou uma solução global e as pessoas aprenderam a viver com eles".
"O que é possível conseguir é um acordo intermediário, a longo prazo... que deixe as questões fundamentais para mais adiante", declarou à emissora Lieberman, em alusão a assuntos como Jerusalém, refugiados palestinos ou fronteiras entre Israel e um futuro Estado palestino.
