O texto, publicado pelo diário Aftonbladet e intitulado de "Saqueiam os órgãos de nossos filhos", sugere uma ligação entre essas acusações e uma recente prisão de um judeu americano por tráfico de órgãos.
O porta-voz do governo de Israel, Daniel Seaman, disse que o artigo reproduzia "temas terríveis de antissemitismo", enquanto a imprensa o compararam a acusações medievais de que os judeus matavam crianças cristãs para usar seu sangue.
O texto apareceu ilustrado com as fotos de um palestino morto e com uma cicatriz cirúrgica ao longo do tronco, aparentemente depois de uma autópsia. Também há uma foto de jovens atirando pedras e outra de Levy Izhak Rosenbaum, um nova-iorquino acusado de comprar um rim de um israelense e vendê-lo a um paciente americano por US$ 160 mil (pouco mais de R$ 300 mil).
O autor do artigo, Donald Bostrom, baseou seu texto em declarações de palestinos em Gaza e na Cisjordânia, os quais identificou por seus nomes reais. Bostrom também citou a declaração de um porta-voz militar israelense que recusou a acusação e disse que é habitual realizar autópsias nos palestinos mortos pelo Exército.
Entrevistado pela Rádio Israel nesta quarta, Bostrom disse que as acusações o "preocupam até o ponto que devem ser investigadas", embora afirme que "não tem ideia se são certas ou não". Já o diretor do Aftonbladet, Jan Helin, não deu declarações sobre a publicação.
A embaixada sueca em Tel Aviv disse nesta quarta-feira que o artigo foi "tão chocante e repudiável para os suecos quanto para os cidadãos israelenses". "Demonstramos nosso apoio pela aversão expressada por representantes do governo, pela imprensa e pela opinião pública de Israel", comunicou a embaixada.
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Magal
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