
Justiça recomentou que ultranacionalista seja indiciado por fraude, lavagem de dinheiro e obstrução à justiça.
JERUSALÉM - O ministro israelense das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, prometeu nesta segunda-feira, 3, renunciar ao cargo caso seja formalmente acusado de corrupção. A declaração vem à tona um dia depois de a polícia de Israel ter recomendado o indiciamento do chanceler. A polícia israelense afirma dispor de evidências suficientes para acusar Avigdor Lieberman de ter aceitado subornos e de ter praticado fraude e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.
Em entrevista coletiva convocada em caráter de urgência, Lieberman defendeu sua inocência e se aventurou a prever que dentro de dois anos seguirá à frente da diplomacia israelense e de seu partido, o ultradireitista Yisrael Beiteinu (Israel é a Nossa Casa). Lieberman convocou a entrevista coletiva um dia depois que a Promotoria do Estado recomendou processá-lo por fraude, suborno, lavagem de dinheiro, assédio a testemunhas e obstrução à justiça.
A decisão quanto ao indiciamento do polêmico chanceler cabe ao procurador-geral de Israel, e isso pode levar meses para acontecer. Lieberman assegurou que não fez nada de errado. "Se eu tivesse de fazer tudo novamente, faria exatamente da mesma forma", disse. Lieberman disse duvidar que venha a ser indiciado. "Mas se isso acontecer, não há dúvida de que renunciarei na mesma hora", prosseguiu.
Uma fonte policial disse que a investigação ao chanceler israelense está "praticamente concluída" e que se puderam recolher provas suficientes que apoiem sua acusação pelos delitos citados. A investigação da polícia concentra-se em milhões de dólares que teriam chegado a Lieberman por intermédio de empresas de fachada abertas por ele. A apuração começou em 2006 e abrange eventos ocorridos do ano 2000 em diante. Caso seja indiciado, vá a julgamento e acabe condenado, Lieberman corre o risco de pegar pena de até 31 anos de prisão.
As investigações indicam que Lieberman dirigia um mecanismo do qual participava mesmo após assumir um cargo público, e graças ao qual teria embolsado milhões de dólares, afirma o jornal Haaretz. O ministro israelense e seus cúmplices são suspeitos de ter estabelecido várias companhias com as quais lavavam dinheiro, que depois "embolsavam". As investigações também tentaram determinar se Lieberman continuou sendo uma peça-chave nestas supostas operações após se tornar funcionário público.
Também se suspeita que, junto com pessoas próximas, Lieberman tentou obstruir as investigações pelo menos em três situações diferentes, trocando os nomes das companhias que teria estabelecido no Chipre, ao suspeitar que a polícia estava em sua pista. Os investigadores também o interrogaram sobre supostos subornos que foram recebidos através da empresa de consultoria dirigida por sua filha, segundo a imprensa local. Além disso, foi pedido que esclarecesse detalhes sobre grandes quantias de dinheiro recebidas de vários empresários durante os anos nos quais não foi membro do Knesset (Parlamento israelense).
Chefe do partido direitista Yisrael Beitenu, Lieberman foi ministro de Relações Estratégicos no anterior Executivo de Ehud Olmert, e é titular de Exteriores no atual governo de Benjamin Netanyahu, cargo que assumiu no final de março. Lieberman foi interrogado em várias ocasiões sob as suspeitas de cometer crimes relacionados à corrupção, mas, por enquanto, não foi formalmente acusado de nenhuma acusação.
Em entrevista coletiva convocada em caráter de urgência, Lieberman defendeu sua inocência e se aventurou a prever que dentro de dois anos seguirá à frente da diplomacia israelense e de seu partido, o ultradireitista Yisrael Beiteinu (Israel é a Nossa Casa). Lieberman convocou a entrevista coletiva um dia depois que a Promotoria do Estado recomendou processá-lo por fraude, suborno, lavagem de dinheiro, assédio a testemunhas e obstrução à justiça.
A decisão quanto ao indiciamento do polêmico chanceler cabe ao procurador-geral de Israel, e isso pode levar meses para acontecer. Lieberman assegurou que não fez nada de errado. "Se eu tivesse de fazer tudo novamente, faria exatamente da mesma forma", disse. Lieberman disse duvidar que venha a ser indiciado. "Mas se isso acontecer, não há dúvida de que renunciarei na mesma hora", prosseguiu.
Uma fonte policial disse que a investigação ao chanceler israelense está "praticamente concluída" e que se puderam recolher provas suficientes que apoiem sua acusação pelos delitos citados. A investigação da polícia concentra-se em milhões de dólares que teriam chegado a Lieberman por intermédio de empresas de fachada abertas por ele. A apuração começou em 2006 e abrange eventos ocorridos do ano 2000 em diante. Caso seja indiciado, vá a julgamento e acabe condenado, Lieberman corre o risco de pegar pena de até 31 anos de prisão.
As investigações indicam que Lieberman dirigia um mecanismo do qual participava mesmo após assumir um cargo público, e graças ao qual teria embolsado milhões de dólares, afirma o jornal Haaretz. O ministro israelense e seus cúmplices são suspeitos de ter estabelecido várias companhias com as quais lavavam dinheiro, que depois "embolsavam". As investigações também tentaram determinar se Lieberman continuou sendo uma peça-chave nestas supostas operações após se tornar funcionário público.
Também se suspeita que, junto com pessoas próximas, Lieberman tentou obstruir as investigações pelo menos em três situações diferentes, trocando os nomes das companhias que teria estabelecido no Chipre, ao suspeitar que a polícia estava em sua pista. Os investigadores também o interrogaram sobre supostos subornos que foram recebidos através da empresa de consultoria dirigida por sua filha, segundo a imprensa local. Além disso, foi pedido que esclarecesse detalhes sobre grandes quantias de dinheiro recebidas de vários empresários durante os anos nos quais não foi membro do Knesset (Parlamento israelense).
Chefe do partido direitista Yisrael Beitenu, Lieberman foi ministro de Relações Estratégicos no anterior Executivo de Ehud Olmert, e é titular de Exteriores no atual governo de Benjamin Netanyahu, cargo que assumiu no final de março. Lieberman foi interrogado em várias ocasiões sob as suspeitas de cometer crimes relacionados à corrupção, mas, por enquanto, não foi formalmente acusado de nenhuma acusação.