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Manifestantes bloqueiam passagem de Gaza para exigir libertação de soldado

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Israelenses bloqueiam a passagem de veículo da ONU para a faixa de Gaza em protesto pela libertação do soldado Gilad Shalit
Centenas de manifestantes bloquearam nesta terça-feira as principais passagens fronteiriças entre Israel e a faixa de Gaza para exigir a libertação do soldado israelense Gilad Shalit, sequestrado por milicianos palestinos há três anos.
Segundo a imprensa local, os manifestantes interceptaram as estradas de acesso às passagens de Karni, Erez e Kerem Shalom, por onde entra a ajuda humanitária na faixa, e exigiram que o movimento islamita Hamas dê sinais de que Shalit está vivo ou permita que ele seja visitado por representantes da Cruz Vermelha.

Shalit foi capturado por três grupos armados palestinos, entre eles a milícia do grupo islâmico radical Hamas, no dia 25 de junho de 2006, em uma incursão fronteiriça em Israel na qual morreram outros dois militares.
Desde então, sua libertação virou uma das principais moedas de negociação para uma paz na região. Muitos rumores sobre sua libertação ou sobre o avanço nas negociações são publicados pela imprensa, mas, mesmo após três anos e muita pressão do povo israelense, o governo não conquistou avanços concretos.
O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, prometeu dedicar "todos os esforços para devolver Gilad vivo e são, assim que possível".
Em uma reunião do seu partido, Likud, com o Parlamento, Netanyahu afirmou que a libertação do soldado será tema central de seus encontros marcados com líderes europeus na Itália e França.
As manifestações impediram a entrada dos caminhões com abastecimento para Gaza, assim como a de membros de organizações internacionais e qualquer veículo que se aproximasse da região, disseram testemunhas.
"Bloqueamos as passagens com a esperança de que isso transmita uma mensagem ao outro lado, que é a de que sem um sinal de que Gilad está vivo, intensificaremos nossos protestos", disse David Gilboa, membro de uma das organizações que convocaram o protesto.
Com camisetas com a foto e o nome de Shalit, os manifestantes planejam permanecer na região até o fim da tarde.
O pai de Shalit, Noam, também participou da manifestação. Ele pediu aos presentes que permitam a entrada de caminhões com suprimentos médicos e a passagem de moradores de Gaza que precisam fazer tratamento médico.
A polícia, segundo o jornal israelense "Haaretz", tenta dispersar os manifestantes enquanto a fila de caminhões parados aumenta.
Um conselho de caminhoneiros pediu que os países não enviem suprimentos à faixa de Gaza nesta terça-feira em solidariedade com os manifestantes.

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