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Ódio se torna viral em sites de redes sociais

Ódio se torna viral em sites de redes sociais—relatório

Qua, 13 Mai - 13h35

Por Claudia Parsons

NOVA YORK (Reuters) - Militantes e grupos de promoção do ódio cada vez
mais usam sites de redes sociais como o Facebook, MySpace e YouTube na
função de ferramentas de propaganda para recrutar novos membros, de
acordo com um relatório do Simon Wiesenthal Center.
O relatório divulgado nesta quarta-feira notou um aumento de 25 por
cento no ano passado no número de grupos "problemáticos" nas redes
sociais da Web.
O estudo se baseia em "mais de 10 mil sites, grupos de redes sociais,
portais, blogs, salas de chat, vídeos e jogos na Internet que promovem
a violência racial, o antissemitismo, a homofobia, a música de ódio e
o terrorismo".
"Cada aspecto da Internet está sendo usado por extremistas de todos os
matizes para reaproveitar velhos ódios, vilipendiar o 'Inimigo',
arrecadar fundos e, desde o 11 de setembro, recrutar e treinar
terroristas para a Jihad", afirmou o Simon Wiesenthal Center em
comunicado.
O grupo judaico de defesa dos direitos humanos que porta o nome de um
renomado perseguidor de nazistas vem monitorando a Internet em busca
de extremistas há uma década, e afirma que a ascensão de sites de
redes sociais como o Facebook acelerou a difusão de opiniões racistas
e fanáticas nos últimos anos.
A organização afirma que dirigentes do Facebook se reuniram com seus
especialistas e prometeram remover da rede os sites que violem os
termos de uso da organização, mas que "com mais de 200 milhões de
usuários, os fanáticos online conseguem escapar mais rápido do que os
esforços para removê-los são realizados", diz o documento.
O grupo apontou para o fato de que o Facebook recentemente removeu
diversos sites que negam o Holocausto e divulgou um comunicado no qual
esta aponta que sua rede também é amplamente utilizada para promover
causas positivas.
"Nos casos em que conteúdo que promove o ódio é exibido no site, o
Facebook o remove e bloqueia as contas responsáveis", afirma o
comunicado da empresa.
Grupos extremistas também estão estabelecendo sites próprios de redes
sociais, segundo o relatório, apontando para o exemplo do "New Saxon",
descrito como "um site de redes sociais para pessoas de ascendência
europeia", produzido por um grupo neonazista dos Estados Unidos
chamado National Socialist Movement.
Outros grupos criaram jogos online como o "Special Operation 85 -
Hostage Rescue", desenvolvido por uma organização iraniana, no qual o
jogador precisa localizar cientistas nucleares tomados como reféns por
norte-americanos no Iraque e detidos em uma prisão de Israel.
Os grupos mais visados na Internet, segundo o relatório, incluem
judeus, católicos, muçulmanos, hindus, gays, mulheres e imigrantes.

--
Magal

A única coisa maior do que aquilo que nos divide, é o sonho que compartilhamos.

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