Cursos de conversão conservadores e reformistas reconhecidos em Israel Carta de Anat Hoffmann, presidente da IRAC – Israeli Religious Action Center.
(Mercaz Le-Pluralism). Tradução: Uri Lam
19 de maio de 2009
Queridos Amigos da IRAC, hoje é um dia muito importante para o Judaísmo Progressista e a causa do pluralismo judaico em Israel.
A IRAC há pouco ganhou um caso que cria precedência no Supremo Tribunal israelense que diz que o Estado deve prover a mesma quantidade de
recursos para as classes de conversão reformistas e conservadoras. O
caso em si mesmo pode parecer não ter muitas conseqüências, mas as
implicações são enormes. Esta é a primeira vez que o Tribunal declara
que fundos governamentais devem ser providos aos serviços religiosos
não-ortodoxos em Israel.
O veredicto é fantástico, indo muito além de exigir simplesmente
recursos iguais, pois focaliza o tema central da liberdade religiosa
em Israel. O painel de três juízes, incluindo a Chefe de Justiça Dorit
Beinisch, considerou a prática do Estado de Israel de favorecer apenas
um movimento judaico discriminatória e contraditória com suas
responsabilidades para assegurar liberdade de religião, e legisla: "O
dever do Estado com o pluralismo não só é um dever passivo, bem como
ativo."
Eles também citaram a sua decisão prévia (Naamat e IRAC, em
2002) de que "os judeus em Israel não podem ser vistos como apenas uma
seita religiosa."
É um dia de calor em Israel, mas todos nós estamos de sorriso aberto.
Leia mais sobre o tema clicando nas manchetes do artigos de notícias
israelenses (em inglês – veja também meus posts abaixo – Uri). Você
também pode ajudar divulgando as boas notícias boas remetendo nosso
boletim de imprensa ao seu jornal judaico local.
L'Shalom, Anat Hoffman
Conversões Reformistas e Conservadoras em Israel
um passo, mas ainda há todo um caminho pela frente.
Uma breve análise inicial A decisão histórica do Supremo Tribunal de Israel legisla em favor de alocar recursos - dinheiro, em português claro - para que institutos judaicos reformistas e conservadores possam realizar seus cursos comvistas à conversão ao judaísmo, colocando-os em pé de igualdade com
institutos ortodoxos particulares.
Diante do establishment ortodoxo,
que até agora monopolizava todo o processo de conversão em Israel, é
um passo gigantesco.
Tudo começou em 1997 com a chamada Comissão Neeman, que estava
engavetada desde então, sob pressão dos grupos ortodoxos, e sob o
pretexto de que havia outros temas mais urgentes na agenda israelense,
como o conflito israelense-palestino.
Mas as centenas de milhares de olim chadashim reconhecidos como judeus
para fins de aliá, por terem um dos pais judeu ou pelo menos um dos
avós, maternos ou paternos, judeu, mas não reconhecidos pela chamada
Rabanut - o rabinato ortodoxo - vem sendo uma pressão crescente para
que não haja em Israel judeus de "primeira e segunda classe", por
assim dizer, ou melhor, judeus "autênticos" e judeus "não-autênticos".
Fala-se em mais de 300 mil pessoas nesta situação.
O atual status quo também inibe a aliá de outros milhares de judeus
convertidos ao judaísmo pelas linhas liberais de imigrarem.
Mas todo cuidado é pouco. É tão difícil resolver a questão do status
de quem é judeu em Israel quanto resolver a questão da criação de um
Estado Palestino e a normalização das relações diplomáticas entre o
Estado de Israel e o mundo árabe. Esta história dará muito pano prá
manga ainda.
O Bet Din, o tribunal rabínico que decide em última
instância a condição judaica dos candidatos à conversão, ainda é
somente o ortodoxo.
Mas dá esperança a todos aqueles que se identificam com o judaísmo
conservador e reformista de que chegará o dia em que o Estado de
Israel reconhecerá batei din de todos os movimentos judaicos,
ortodoxos e não-ortodoxos.
Assim, o sonho do rabino Norman Lamm de rezar um Kadish pelos
movimentos liberais fica mais distante.
Afinal, querendo ele ou não,
HÁ MAIS DE UM MODO DE SER JUDEU. Graças a Deus.
Uri Lam
HÁ MAIS DE UM MODO DE SER JUDEU
DECISÃO HISTÓRICA
Suprema Corte legisla em favor de Conversões Reformistas em Israel
Tomer Zarchin, Correspondente do jornal israelense Haaretz, e Serviço do Haaretz
Tradução: Uri Lam
Quinta-feira, 19 de maio de 2009
Fonte: http://www.twitter.com/haaretzonline
Em uma decisão histórica, nesta quinta-feira o Supremo Tribunal de
Justiça de Israel ordenou o Estado a alocar recursos para os órgãos
afiliados aos movimentos judaicos não-ortodoxos que realizam
conversões.
"Todos os movimentos de conversão têm o mesmo propósito: a
incorporação cultural e espiritual de cidadãos israelenses e
residentes à sociedade e à comunidade em Israel", escreveu em sua
decisão o presidente do Supremo Tribunal, Dorit Beinisch.
O painel de juízes - que inclui Beinisch, Miriam Naor e Edna Arbel,
aceitou uma petição preenchida pelo Movimento pelo Judaísmo
Progressista, que realiza conversões reformistas.
O Movimento Judaico Progressista argumentou que o Ministério de
Absorção o tem discriminado com seus critérios estritos usados para
determinar quem tem o direito a concessões monetárias.
O Movimento
relatou que a política de concessão do Estado é mais flexível ao lidar
com instituições particulares que executam conversões ortodoxas.
Um comitê formado em 1997 pelo atual Ministro da Justiça, Yaakov
Neeman, recomendou que seja estabelecida uma instituição para o estudo
de judaísmo a fim de preparar candidatos à conversão aos procedimentos
necessários nos tribunais rabínicos.
O Estado busca acomodar o grande número de olim chadashim (novos
imigrantes) que chegaram ao país durante os Anos 90.
Apesar de
receberem cidadania israelense, estima-se que centenas de milhares de
olim não são considerados judeus pela lei religiosa.
O Comitê Neeman propôs que o novo instituto de judaísmo reconheça os
três principais movimentos judaicos - Ortodoxo, Reformista, e
Conservador.
Ufaa . até que enfim.!!!!
ResponderExcluirOrtodoxos são judeus como Reformistas e conservadores e não podem ter o monopólio do Judaísmo.