"A política e a discriminação não deveriam ter lugar no tênis profissional nem em nenhum outro esporte", disse a jogadora, de 21 anos, através da nota. "Quero agradecer de coração o apoio dos meus amigos, seguidores e companheiros", ela acrescenta, para concluir afirmando que este é um momento muito difícil em sua vida profissional e pessoal.
Shahar Peer teve o visto negado pelas autoridades dos Emirados Árabes poucos dias antes do início do torneio, disputado desde domingo, dia 15. Com a proibição de entrada da israelense no país, a companheira dela no torneio de duplas, a alemã Anna-Lena Groenefeld, também ficou prejudicada.
Apesar dos protestos emitidos pelo presidente executivo da WTA (entidade que promove a categoria feminina do tênis), Larry Scott, e pelo presidente da Federação Internacional de Tênis (ITF), Francesco Ricci Bitti, os Emirados Árabes não voltaram atrás na decisão. A WTA permaneceu com o torneio em Dubai depois do ocorrido, mas Peer confia que a entidade estudará o caso com atenção para evitar que o fato se repita.