
O Exército israelense atacou, na noite desta terça-feira, cerca de 60 alvos na faixa de Gaza e atingiu aproximadamente 30 militantes palestinos do movimento islâmico radical Hamas. Com estes ataques, as forças de Israel entram no 18º dia do combate, que já deixou mais de 900 palestinos mortos e cerca de 4.000 feridos.
"As Forças da Defesa de Israel, incluindo infantaria, tanques, engenheiros, artilharia e inteligência, continuaram operando contra a infraestrutura terrorista do Hamas ao longo da faixa de Gaza durante a noite", informou, em comunicado, o Exército israelense.
Segundo o comunicado do Exército, entre os cerca de 60 alvos atacados, estão um hotel "no qual os terroristas se agrupavam para atacar as forças israelenses", dez plataformas de lançamento de foguetes, 15 túneis para o contrabando de armas com o Egito, 15 patrulhas de militantes, sete armazéns de armas e uma instalação para a fabricação de armamento na casa de um membro do Hamas.
Além destes, vários outros alvos foram atacados "de modo a ajudar as forças terrestres", segundo o boletim militar.
"Durante a noite, aproximadamente 30 terroristas foram atingidos", diz o comunicado, que acrescenta que um grupo de militantes disparou contra as forças israelenses do pátio de uma mesquita e que os soldados responderam a tiros.
As forças israelenses, ainda segundo o comunicado, também encontram alguns membros do Hamas colocando artefatos explosivos nos arredores de Gaza e enviaram as forças aéreas para que os atacassem.
Outro lado
Durante as operações da noite e da madrugada desta terça-feira, um soldado israelense foi ferido com gravidade, enquanto outro sofreu ferimentos de intensidade moderada e seis, de proporções leves.
Em declarações a um pequeno grupo de jornalistas que entraram ontem com o Exército em Gaza, o general Eyal Eisenberg, comandante da operação, declarou que se está "estreitando o cerco" à Cidade de Gaza e precisou que as forças terrestres estão constantemente se movimentando para não se transformar em alvo fácil para milicianos.
"Em geral a resistência não foi significativa. Acho que o Hamas já recuou", afirmou, por sua vez, o tenente-coronel Yehuda, comandante de um batalhão do regimento de infantaria Givati.
O Exército israelense anunciou esta manhã que fará um novo cessar-fogo humanitário, como vem fazendo nos últimos dias, entre as 9h e 12h (5h e 8h de Brasília), para permitir que a população de Gaza receba ajuda.
Avanço
Nesta madrugada, tanques do Exército hebreu, apoiados pela força aérea, penetraram em três bairros da cidade de Gaza, mas encontravam forte resistência dos combatentes palestinos, revelaram testemunhas.
Os tanques avançavam nos bairros de Tal Al Hawa, Xeque Ajline e Zeitun, setores periféricos de Gaza, em meio ao bombardeio da aviação e de blindados, segundo as testemunhas
.
O avanço encontrava forte resistência dos combatentes palestinos, que respondiam com tiros de morteiro e disparos de armas antitanque.
Fontes militares, citadas pelo jornal israelense "Jerusalem Post", não confirmaram que a entrada em Gaza represente uma nova fase --a terceira-- da operação contra as forças do Hamas, mas afirmam que a ofensiva continuará até o total enfraquecimento do grupo, com o ataque a seus líderes e a destruição de sua infraestrutura.
Os blindados israelenses já tinham avançado, na segunda-feira, por centenas de metros sobre Xeque Ajline, Tuffah e Zeitun, onde encontraram forte resistência dos combatentes palestinos nas três frentes, em meio aos ataques aéreos contra o centro de Gaza.
A operação foi deflagrada por Israel no último dia 27, para, segundo governo israelense, desarticular o Hamas e encerrar o constante disparo de foguetes da faixa de Gaza contra o sul do país.
Cerca de 900 palestinos morreram desde o início da ofensiva, de acordo com fontes médicas palestinas. Destes, afirma a ONU, 42% são mulheres e crianças. Já o setor de Inteligência das Forças de Defesa Israelenses (IDF, em inglês) afirma que ao menos 400 palestinos mortos são militantes do Hamas.
Com agências internacionais
Além destes, vários outros alvos foram atacados "de modo a ajudar as forças terrestres", segundo o boletim militar.
"Durante a noite, aproximadamente 30 terroristas foram atingidos", diz o comunicado, que acrescenta que um grupo de militantes disparou contra as forças israelenses do pátio de uma mesquita e que os soldados responderam a tiros.
As forças israelenses, ainda segundo o comunicado, também encontram alguns membros do Hamas colocando artefatos explosivos nos arredores de Gaza e enviaram as forças aéreas para que os atacassem.
Outro lado
Durante as operações da noite e da madrugada desta terça-feira, um soldado israelense foi ferido com gravidade, enquanto outro sofreu ferimentos de intensidade moderada e seis, de proporções leves.
Em declarações a um pequeno grupo de jornalistas que entraram ontem com o Exército em Gaza, o general Eyal Eisenberg, comandante da operação, declarou que se está "estreitando o cerco" à Cidade de Gaza e precisou que as forças terrestres estão constantemente se movimentando para não se transformar em alvo fácil para milicianos.
"Em geral a resistência não foi significativa. Acho que o Hamas já recuou", afirmou, por sua vez, o tenente-coronel Yehuda, comandante de um batalhão do regimento de infantaria Givati.
O Exército israelense anunciou esta manhã que fará um novo cessar-fogo humanitário, como vem fazendo nos últimos dias, entre as 9h e 12h (5h e 8h de Brasília), para permitir que a população de Gaza receba ajuda.
Avanço
Nesta madrugada, tanques do Exército hebreu, apoiados pela força aérea, penetraram em três bairros da cidade de Gaza, mas encontravam forte resistência dos combatentes palestinos, revelaram testemunhas.
Os tanques avançavam nos bairros de Tal Al Hawa, Xeque Ajline e Zeitun, setores periféricos de Gaza, em meio ao bombardeio da aviação e de blindados, segundo as testemunhas

O avanço encontrava forte resistência dos combatentes palestinos, que respondiam com tiros de morteiro e disparos de armas antitanque.
Fontes militares, citadas pelo jornal israelense "Jerusalem Post", não confirmaram que a entrada em Gaza represente uma nova fase --a terceira-- da operação contra as forças do Hamas, mas afirmam que a ofensiva continuará até o total enfraquecimento do grupo, com o ataque a seus líderes e a destruição de sua infraestrutura.
Os blindados israelenses já tinham avançado, na segunda-feira, por centenas de metros sobre Xeque Ajline, Tuffah e Zeitun, onde encontraram forte resistência dos combatentes palestinos nas três frentes, em meio aos ataques aéreos contra o centro de Gaza.
A operação foi deflagrada por Israel no último dia 27, para, segundo governo israelense, desarticular o Hamas e encerrar o constante disparo de foguetes da faixa de Gaza contra o sul do país.
Cerca de 900 palestinos morreram desde o início da ofensiva, de acordo com fontes médicas palestinas. Destes, afirma a ONU, 42% são mulheres e crianças. Já o setor de Inteligência das Forças de Defesa Israelenses (IDF, em inglês) afirma que ao menos 400 palestinos mortos são militantes do Hamas.
Com agências internacionais