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Israel topa acordo


Israel deu as boas-vindas a resolução 1.850 do Conselho de Segurança da ONU que apóia a continuação da negociação direta entre israelenses e palestinos.
Em comunicado hoje do Ministério de Assuntos Exteriores israelense, "Israel dá as boas-vindas ao inequívoco apoio expressado pelo Conselho de Segurança para as negociações diretas e bilaterais entre israelenses e palestinos, dentro do processo de Annapolis".
O principal órgão adotou ontem por 14 votos a favor, e com a única abstenção da Líbia, uma resolução apresentada pelos EUA e Rússia que qualifica o processo de paz iniciado em novembro de 2007 em Annapolis de "irreversível".
Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) iniciaram após a conferência em Annapolis (EUA) uma série de contatos e negociações para conseguir um acordo que coloque as bases para o estabelecimento de um Estado palestino.
A nota do ministério faz especial menção ao "princípio de que qualquer acordo deve estar sujeito à aplicação do Mapa do Caminho, que requer, em primeiro lugar, o desmantelamento da infra-estrutura do terror".
O texto faz referência a uma das principais obrigações dos palestinos, segundo esse plano de paz estipulado entre as partes e elaborado pelo Quarteto de Madri para o Oriente Médio - integrado por União Européia, EUA, ONU e Rússia.
A nota acrescenta que a resolução da ONU indica que uma paz duradoura entre as partes só poderá ser alcançada com a base no reconhecimento mútuo, no fim do terrorismo e na instigação, e o compromisso com a solução de dois Estados.
A ministra de Exteriores e chefe da equipe de negociação israelense nas conversas com a ANP, Tzipi Livni, disse que a declaração é "um apoio internacional significativo às negociações diretas entre as partes, sem a intervenção internacional, segundo o princípio de que nada está estipulado até que haja um acordo".
Israelenses e palestinos se comprometeram, em Annapolis, a tentar alcançar um acordo de paz antes do fim do mandato do presidente americano, George W. Bush, uma meta que se mostrou inviável.
Embora as partes tenham mostrado sua disposição em continuar negociando, com o apoio da comunidade internacional e da próxima Administração nos EUA, tudo dependerá, em grande medida, do futuro político em Israel, que realiza eleições em fevereiro de 2009, assim como nos territórios palestinos, onde o pleito pode ser antecipado.

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Magal
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