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Bombardeio de Israel mata líder da Jihad islâmica, afirma "Haaretz"


Um ataque da Força Aérea Israelense em Gaza, nesta segunda-feira, deixou quatro membros da jihad islâmica mortos, incluindo um de seus principais líderes, Ziad Abu-Tir, informa o jornal israelense "Haaretz". O ataque aéreo faz parte de uma grande ofensiva militar israelense iniciada no sábado (27), contra o movimento islâmico radical Hamas que já deixou mais de 300 mortos, entre eles, dezenas de civis. A ofensiva, segundo Israel, é uma resposta ao lançamento de foguetes por parte do Hamas e à violação da trégua na região, que acabou oficialmente no último dia 19.
O jornal "Haaretz" afirma que os ataques já deixaram 320 mortos, incluindo oito crianças mortas em dois ataques na madrugada desta segunda-feira. Abu-Tir foi o primeiro líder dos movimentos radicais palestinos morto pela ofensiva israelense.
Os ataques israelenses, que já destruíram a Universidade Islâmica em Gaza, considerada um reduto do Hamas, um palácio de hóspedes usado pelo governo do Hamas e uma casa próxima à do líder do movimento em Gaza, Ismail Haniyeh, em um campo de refugiados, forçaram os líderes do movimento a se refugiarem.
Contudo, segundo o "Haaretz", a ofensiva não cessou completamente os ataques do movimento islâmico e os israelenses continuam procurando abrigo diante das sirenes de alerta do lançamento de foguetes.
Segundo o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, Israel está comprometido em "uma guerra sem tréguas" contra o Hamas na faixa de Gaza. Ele disse lamentar que existam vítimas civis dos ataques israelenses, "embora não sejam numerosas" (segundo a ONU, ao menos 51 civis morreram nos três dias de ataques). "Não queremos atacar mulheres, crianças, homens; e não impedimos a ajuda humanitária", completou.
Contudo, reiterou que a ofensiva é uma retaliação aos ataques "deliberados" de foguetes contra o território israelense. "A contenção que temos observado é uma fonte de força. Lutamos com uma vantagem moral. Eles disparam contra civis deliberadamente. Nós encurralamos os terroristas e evitamos, na medida do possível, atingir civis quando a gente do Hamas atua e se esconde intencionalmente em meio à população", afirmou o ministro, sobre a ofensiva que está sendo duramente criticada pela comunidade internacional.
Bloqueio
O setor de fronteira de Israel com a faixa de Gaza foi declarado "zona militar fechada" pelo Exército israelense nesta segunda-feira, anunciou um porta-voz militar, no mesmo dia em que a Força Aérea israelense lançou novos bombardeios contra a região que mataram sete pessoas, quase todos menores ou mulheres.
O porta-voz militar informou que as estradas da região estão fechadas aos civis que não têm autorizações militares. A circulação será permitida apenas aos habitantes israelenses da área afetada. A medida pode ser considerada a fase prévia de uma operação terrestre.

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1 Comentários
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  1. Agora que Israel reagiu, começam a dizer que o forte contra o fraco, mas se é fraco pq ataca?

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