Apesar de ter participado da Conferência de Durbal 1 contra o racismo
,discriminação,xenofobia e intolerância relacionada,Israel anunciou esta semana,através de sua ministra das Relações Exteriores e atual candidata ao cargo de primeiro-ministro,Tzipi Livni,que não irá e não legitimará Durban 2,prevista para 2009.

A decisão israelense foi explicada pela ministra israelense esclarecendo que há dois anos atrás, a Assembléia Geral das Nações Unidas decidiu reunir-se em Genebra em 2009 para realizar a Conferência de Revisão de Durban, como "follow-up" a "Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia, e Intolerância Relacionada", que aconteceu em Durban, em setembro de 2001.
Esta conferência tornou-se um fórum de acusações perniciosas e incitamento contra Israel, ataques contra o Sionismo, colocando-o como uma forma de racismo, negação da natureza única e especial do Holocausto, e uma distorção do termo anti-semitismo.
Segundo a ministra,existem razões para acreditar que a Conferência de Revisão será uma repetição de Durban Em fevereiro deste ano Israel avisou que esperaria para certificar-se que o incitamento e excessos grosseiros de 2001 não seriam repetidos na Conferência futura. Desde então, lamentou Tzipi Livni, infelizmente, não vimos nenhuma prova de que as coisas seriam melhores. Pelo contrário,o relatório do grupo da Ásia que foi submetido ao Comitê de Preparação contém a mesma linguagem de ódio que prevaleceu na primeira Conferência de Durban.
O documento reproduz, quase palavra por palavra, a retórica do Encontro de Planejamento de Teerã de 2001,que foi um encontro que levou a farsa da Conferência de Durban 1.Uma vez mais, os estados extremistas árabes e muçulmanos desejam controlar o conteúdo da conferência e sair de sua missão original.A ministra lamenta que infelizmente, o texto asiático foi compilado como o "Documento de Rascunho" que aparece agora em um website oficial das Nações Unidas.
Neste "Rascunho" não há nenhum pais em particular nomeado ou mencionado, com exceção de Israel.Durante meses recentes ,expressamos a esperança de que a linguagem de ódio não se repetiria, declaramos que não concordamos com a exclusão de Israel e faremos objeção ao incitamento e condenação de Israel.
Apesar de nossos esforços e também o dos paises amigos,cuja posição nos agradecemos.A conferência parece estar indo mais uma vez na direção de tornar-se um tribunal anti-Israel, que não tem nada a ver com a luta contra o racismo. A minstra fez questão de frisar que"Israel está totalmente ciente da importância da luta internacional contra o racismo,a xenofobia e a intolerância relacionada, sendo assim,estava com expectativas otimistas em relação ao sucesso da conferência de revisão.
O tom e o contexto sarcástico deste"Documento de Rascunho"continuam a minar os objetivos genuínos da Conferência de Durban, e não nos deixa alternativa senão a de retirar-nos do que mais uma vez, aparentemente será uma plataforma para denegrir Israel.Em vista desta situação, Israel não participará e não legitimará a conferência, que será usada como plataforma para aumentar a atividade anti-Israel e anti-semita".
Ao finaliar Tzipi Livni disse que conclamava" a comunidade internacional a não participar em uma conferência que deseja legitimar o ódio e extremismo sob a bandeira de "luta contra o racismo".