TRÉGUA OU HUMILHAÇÃO?
Desde que foi declarada a trégua entre Israel e os terroristas do Hamas que dominam Gaza, vários foguetes Qassam já foram lançados contra solo israelense, atingindo residências de civis e locais públicos. Uma ebulição na Cisjordânia veio para as manchetes dos jornais, em substituição ao terror de Gaza, demonstrando que quando um lado pára, o outro recomeça.
É claro que existe uma orquestração geral no sentido de manter vivo o ódio e a agressão anti-israelense.
Não é coincidência que o motorista terrorista palestino, que matou 4 e feriu mais de 40 com um trator, com residência em Jerusalém Oriental, seja membro da mesma família do assassino que matou jovens inocentes na Yeshiva Merkaz Harav em Jerusalém, no mês de março deste ano.
Na época, um amplo debate sobre a conveniência em demolir a casa do terrorista sacudiu a opinião publica israelense. Agora, volta ao debate se devem ser tomadas atitudes de retaliação contra a casa do assassino. A iniciativa deveria servir de exemplo para que outros fanáticos não imaginem atos de terror, pensando em ir viver no paraíso, cercados de 72 virgens. E ainda deixar a família muito bem instalada, e com dinheiro do povo de Israel nos bolsos.
Difícil entender o principio que rege a iniciativa israelense de pagar à família do suicida uma indenização governamental através do Instituto de Seguridade Nacional. Assim foi feito no caso do atentado na Yeshivah, e deve voltar a ocorrer no caso do tratorista.
O famigerado Sadam Hussein costumava enviar cheques de 20 mil dólares para as famílias dos terroristas que se explodiam nas ruas e imóveis em Israel. Agora, quem paga é o Estado de Israel!!!
Na semana que começa, teremos novos capítulos desta verdadeira tragédia de coexistência israelense-palestina-terrorista.
O Hamas acaba de informar que o piloto israelense Ron Arad, abatido há vinte anos sobre o Líbano, está morto desde a data do acidente. Também informaram que os dois soldados israelenses, seqüestrados há dois anos na fronteira do Líbano, estão mortos.
Porque deixar famílias angustiadas por tanto tempo? Porque usar a vida humana como barganha emocional para acordos políticos? Porque este desprezo pelo sofrimento humano?
Será duro assistir, nos próximos dias, o recebimento de dois caixões com os corpos de jovens soldados israelenses, em troca da liberação de sete assassinos do Hizbollah, com sangue israelense nas mãos.
O clima é de trégua ou humilhação?