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MILCHEMET MITSVÁ - GUERRA OBRIGATÓRIA

MILCHEMET MITSVÁ - GUERRA OBRIGATÓRIA

 

O rabino Tsvi Iehuda disse que nosso Estado ideal virá com o estabelecimento do Reino de David. No entanto, enfatizou que neste meio tempo poderíamos ter outro estágio viável de Malchút. É bastante significativo que, hoje em dia, tenhamos o governo e a Terra de Israel sob nosso controle.1

 

A segunda coisa que fomos ordenados a fazer após entrar na Terra de Israel, depois de estabelecer a soberania judaica, é a guerra contra Amalec. O rabino Tsvi Iehuda disse que Amalec é a antítese cósmica absoluta de Israel.

 

"Por enquanto, não sabemos quem é esta nação. Entretanto, devemos fazer a guerra contra as nações gentias que se opuserem a nós. Embora a guerra não seja algo desejável ou prazeroso, ela nos é impingida pelas realidades de estabelecer um Estado, como Maimônides reconhece no titulo que escolheu (para este capítulo de Mishnê Torá): 'As Leis dos Reis e suas Guerras'. Maimônides escreve":

 

"A primeira guerra que um Rei deve conduzir é a Milchémet Mitsvá. O que é uma Milchémet Mitsvá? A guerra contra as sete nações, a guerra contra Amalec, e uma guerra para salvar Israel de um inimigo que o oprima".2

 

"Um aluno perguntou se as guerras que havíamos lutado desde a fundação do Estado tinham o status de Milchémet Mitsvá".

 

"Que pergunta!" – respondeu o rabino Tsvi Iehuda. – "Elas foram duplamente Milchémet Mitsvá. Primeiro, segundo os ensinamentos de Nachmânides, somos ordenados a conquistar a Terra de Israel,3 e esta é a Halachá aceita.4 Deste Gaón de Israel vem a determinação de que a conquista da Terra é uma Milchémet Mitsvá. Nachmânides escreve que este é um mandamento positivo da Torá, de que toda a Terra, com todas as fronteiras que Deus prometeu a nossos antepassados estejam governadas por nós e não sejam deixadas às outras nações.3 Uma terra sob o domínio e soberania de um povo – isto é um Estado. A Torá nos ordena a ter um Estado e se for necessário conquistar e guerrear para fazê-lo, então somos compelidos a agir assim. Este é um dos 613 preceitos da Torá".

 

"Em segundo lugar, as guerras que lutamos seguem a definição de guerra ordenada pela Torá, como declara Maimônides: 'Para salvar Israel de um inimigo'.2 Ainda que não tivéssemos quaisquer dificuldades políticas especiais com nossos inimigos a respeito de Érets Israel, somos obrigados a defender os judeus da opressão, mesmo que isto ocorra fora da Terra. Esta é uma guerra de defesa. As Forças de Defesa de Israel não fazem guerras por capricho contra as nações, mas lutam para proteger nosso povo".

 

Antes que o Rosh Yeshivá de Mercaz HaRav continuasse discutindo a próxima seção de Maimônides, um aluno comentou que um Talmid Chacham escreveu um panfleto segundo o qual nossas guerras não se enquadravam na categoria de Milchémet Mitsvá e que nossas instituições governamentais, o Knésset e o Gabinete Ministerial, não têm a autoridade de Malchút. Portanto, disse este estudioso de Torá, devemos nos relacionar com os árabes que nos fazem guerra com compreensão – do mesmo modo que nos relacionamos com nossos próprios correligionários sem fé, como se fossem crianças seqüestradas que não entendem o valor da Torá. Da mesma forma, nossos inimigos não entendem nossa grandeza e nosso apego à Terra.

 

"Estas são idéias perniciosas, perturbadoras e chocantes" – disse o rabino Tsvi Iehuda. – "Estes são venenos mortais. Se estas palavras fossem traduzidas para o árabe e enviadas aos árabes, eles ficariam tão felizes como se tivessem descoberto um grande espólio. Como pode alguém dizer que não temos uma Milchémet Mitsvá aqui?! Não posso entender! Existe uma definição simples de guerra compulsória – a conquista de Israel e a sua defesa. Não existe tal situação hoje em dia? E quanto ao tema de o Knésset e o governo não terem autoridade legal, estas são palavras sem sentido que desmoronam à luz das palavras sagradas de meu pai e mestre, que explicou em seu livro 'Mishpát Cohen'. As leis de Malchút que se aplicam aos assuntos gerais da nação, aplicam-se a qualquer forma de liderança. A comparação feita no panfleto entre judeus sem fé e gentios que vêm para nos matar é chocante. Os gentios não nos vêem como uma nação fraca e despojada, mas como uma das mais fortes e respeitadas nações do mundo, que ressurgiu milagrosamente e vive sob a compulsão da guerra. Nachmânides define nossa situação de modo preciso e não há nada em seus ensinamentos que envolva persuadir nossos inimigos ou conquistar sua compreensão por nossa causa. Quando eles vierem nos atacar, precisamos persuadi-los com tanques! Onde está a sabedoria de olhar com brandura para assassinos que vêm matar-nos! Que o Guardião de Israel nos proteja e nos salve da disseminação de tais idéias lesivas!"5

 

 

 

Extraído do livro Judaísmo e Sionismo – Torat Eretz Israel, do Rav Tsvi Iehuda HaCohen Kook zt"l.



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Magal
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