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Tanya Segal, a primeira rabina da Polônia

Tanya Segal, a primeira rabina da Polônia

 

Rabina Tanya Segal, à direita

 

link para a notícia completa, em inglês: Haaretz.

tradução e resumo: Uri Lam

 

LUBLIN – A rabina Tanya Segal cobre seus ombros com um talit, coloca o violão sobre as pernas cruzadas e guia um grupo de poloneses em canções que celebram o Shabat.

Na cidade que um dia foi conhecida como a Jerusalém da Polônia, onde os rabinos do pré-guerra eram homens de casacos pretos e chapéus, barbas longas e pêies, Segal chama a atenção.
Israelense nascida na Rússia, com longos cabelos ruivos, ela é a primeira rabina em tempo integral na Polônia, desde dezembro de 2007.

Segal, uma mulher jovial e cheia de energia aos 50 anos, vive em Varsóvia, mas viaja freqüentemente ao redor da Polônia, com seu violão, com a missão de levar a tradição judaica a todos os cantos do país de 38 milhões onde grandes comunidades de fala ídishe prosperaram por séculos até  a Segunda Guerra Mundial.
Antes da guerra havia 40 mil judeus em Lublin, ou seja, 40% da população da cidade. Hoje são apenas 22 judeus, entretanto Acredita-se que muitos mais tenham ascendência judaica.
Com o fim da Guerra Fria em 1989, poloneses com raízes judaicas têm aos poucos se libertado de antigos temores de anti-semitismo e encontram coragem para ir a eventos judaicos, visitar Israel e até mesmo retornar à fé de seus antepassados. Alguns deles estão se voltando para o judaísmo liberal e abraçando novos costumes — como a participação igualitária das mulheres na vida sinagogal — em uma região dominada pelo movimento ortodoxo.

"Nós realmente acreditamos que as mulheres devem estar completamente presentes em qualquer nível de liderança judaica e estudos, e queremos enviar esta mensagem em voz alta e clara para o mundo", diz o rabino Burt Schuman, líder da comunidade judaica progressista (reformista).
"Para mim, ser rabina é natural. Mas quando as pessoas vêem uma rabina, elas aprendem sobre um princípio fundamental de nosso movimento, que é a igualdade. Isso significa que estou fazendo o meu trabalho.", diz ela.

 

O foco fundamental dela está em dar à vida judaica que permaneceu após o Holocausto uma chance para florescer novamente, uma missão na qual ela já havia se envolvido antes mesmo de sua ordenação, ao atuar por vários meses na Polônia como "estudante de rabinato". 

"Os judeus ainda estão aqui, eles estão buscando a sua identidade, as suas raízes. Se eles estão aqui, então eu quero estar aqui."



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Magal
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