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Bush afirma que acordo de paz virá antes do fim de seu mandato

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, chegou nesta quinta-feira a Ramallah, na Cisjordânia, para encontrar-se com o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas.

Ele disse que não terá cerimônias com os palestinos e israelenses para cobrar "escolhas desconfortáveis" durante as negociações para o processo de paz. "Haverá um acordo de paz assinado quando eu terminar meu mandato [em janeiro de 2009]", afirmou.

"Estou confiante de que com a ajuda adequada o Estado palestino será estabelecido", disse o presidente dos EUA. Ele ressaltou ainda que está pronto para oferecer apoio político e econômico, mas que Abbas e o premiê israelense, Ehud Olmert, "precisarão fazer escolhas difíceis".

Muhammed Muheisen/Efe
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, em encontro com o líder palestino Mahmoud Abbas, em visita à Cisjordânia
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, encontra-se com o líder palestino Mahmoud Abbas durante visita à Cisjordânia

Bush chegou a Ramallah nesta quinta-feira para a sua primeira visita à região desde que chegou ao poder.

Segundo os críticos da política do governo Bush para o Oriente Médio, Washington não fez maiores esforços para dar fim aos conflitos que já duram 60 anos na região.

Abbas pediu que o presidente dos EUA pressione Israel para dar fim aos postos de segurança na Cisjordânia. Bush respondeu que reconhece que "há frustrações. Mas eu também entendo que as pessoas em Israel querem saber se estarão seguras".

O presidente dos EUA respondeu ao grupo fundamentalista islâmico Hamas, que se manifestou contra a sua visita na região. "O Hamas não deu nada aos palestinos que moram em Gaza, apenas miséria".

Críticas

O grupo radical islâmico Hizbollah criticou nesta quinta-feira a visita de Bush ao Oriente Médio, ao dizer que a viagem se destina a semear a discórdia entre os árabes e minar os direitos dos palestinos.

"O objetivo da visita é acabar com o conflito árabe-israelense em detrimento dos direitos históricos dos palestinos e provocar um confronto dos Estados árabes uns contra os outros e contra seus vizinhos muçulmanos [Irã]", afirma um comunicado do grupo.

Segundo o Hizbollah, ligado a Teerã, Washington pretende obter o apoio dos países da região à sua política iraniana com o objetivo de debilitar os Estados árabes e dar ao conflito uma dimensão regional.

"Pedimos aos Estados árabes que desconfiem das perigosas conseqüências da política americana para o futuro, assim como para a estabilidade e a segurança no mundo árabe e muçulmano", completa o texto.

Filhos de Sharon

O presidente dos EUA se reuniu também com Omri e Gilad, os filhos do ex-premiê israelense Ariel Sharon, em coma desde 2006. Antes, Bush visitou o líder da direita de Israel, Benjamin Netanyahu.

O encontro com os filhos de Sharon aconteceu na suíte do presidente americano no hotel King David em Jerusalém, antes da viagem de Bush para Ramallah, segundo o Canal 10 de televisão.

Bush, que tinha estreitos vínculos com Ariel Sharon, queria se informar sobre o estado de saúde do ex-premiê.

Mais cedo, o presidente americano se reuniu durante uma hora com o líder do Likud, partido da oposição israelense, Benjamin Netanyahu, na presença da secretária de Estado americana, Condoleezza Rice.

"Felicitei o presidente americano por ter tomado o controle na luta contra o terrorismo do islamismo extremista", declarou Netanyahu à rádio estatal israelense.



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Magal
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