Ela está bem próxima da zona de conflitos entre a Palestina e Israel, mas isso não se tornou um grande obstáculo na vida profissional da cantora Maya.
Nascida em uma cidade chamada Bat Yam, perto da capital israelense, Tel Aviv, seu contato com a música começou quando ainda era criança. Mas só de três anos para cá ela ficou famosa e emplacou hits da música dance nas pistas do mundo todo.
Pela terceira vez no Brasil, a cantora israelense se apresenta hoje, ao lado do DJ e produtor Yinon Yahel, também israelense, na casa noturna Flex, inaugurada há três meses, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo.
Mistura de sons
Por ter crescido no Oriente Médio e ter vindo de uma família que é metade persa, metade iraquiana, Maya teve a oportunidade de ouvir muitas músicas árabes. Mais tarde, começou a ouvir canções americanas e fez a combinação dessas duas vertentes musicais.
Entre as suas influências estão Elvis Presley, Chaka Khan, Whitney Houston e sua preferida, Mariah Carey. "Na minha opinião, ela é a melhor do mundo. Eu adoro a sua a voz", disse a cantora em entrevista exclusiva ao JT.
Sua paixão pela música começou cedo. "Eu não decidi ser uma cantora, eu já sabia desde os meus primeiros anos de vida que era algo que eu tinha que fazer. Toda vez que eu via um microfone, ficava animada e sabia que cantar era a única coisa que eu poderia fazer nessa vida", comenta ela.
Aqui no Brasil, Maya é considerada a diva dos gays por agradar muito este público quando rolam suas músicas nas picapes em que ela se apresenta. Entre suas canções que figuram entre as mais conhecidas estão Alone; First Time; Be my Boyfriend; Perfect Love; e a mais recente, Happy People, que ganhou remixe de Offer Nissim.
Uma dupla nos palcos
No show de hoje, a israelense canta ao lado do seu compatriota Yinon Yahel. "Eu estou muito feliz em dizer que, no Brasil, será a primeira vez em que eu e Yahel vamos tocar juntos. Os brasileiros serão os primeiros a compartilhar", comenta, animada, a cantora.
Além do Brasil, Maya já se apresentou na Ásia, Europa, América do Sul e Estados Unidos. "Meu sonho é continuar tocando as pessoas com a minha música e fazê-las felizes quando estiverem dançando, ou ainda ajudá-las quando estiverem tristes ou decepcionadas. É um grande privilégio fazer parte da trilha sonora da vida das pessoas", complementa.
Durante as outras duas vezes em que esteve no País, Maya se encantou pelo Brasil. "Fico sempre feliz quando venho para cá. Em primeiro lugar, por causa do povo caloroso. As pessoas se doam mesmo à música, é impressionante. E, claro, porque o País é muito lindo."
Para ela, no entanto, não existe um lugar melhor para se cantar. "Cada um tem algo único e importante a cada momento. Não gosto de escolher", desconversa.
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Magal
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