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Violência no Líbano deixa mais de cem mortos; dois soldados morrem

Radicais islâmicos mataram dois soldados em confrontos no campo de refugiados de Ain al Hilweh, perto de Sidon, no sul do Líbano, nesta segunda-feira, informaram fontes militares.

Neste domingo, o Exército anunciou que ao menos 113 pessoas morreram na violência ocorrida entre soldados e membros do grupo radical Fatal al Islam no campo de Nahr el Bared, em Trípoli (norte), na pior violência interna desde a guerra civil libanesa (1975-1990).

Na sexta-feira (1), ao menos 11 soldados morreram no local, elevando o número de baixas militares para 45. Outras 20 pessoas --civis e radicais-- também morreram. Um total de 36 membros do grupo radical morreram nos confrontos, que duram duas semanas.

Ali Hashisho/Reuters
Membro de grupo armado palestino toma posição em campo de refugiados no Líbano
Membro de grupo armado palestino toma posição em campo de refugiados no Líbano

Os confrontos em Ain al Hilweh foram os primeiros a eclodir em outros campos de refugiados no Líbano, em um sinal de apoio ao Fatah al Islam, acusado de ligação com a rede terrorista Al Qaeda.

Facções palestinas se reuniram em condição de emergência com comandantes do Exército em Sidon para tentar amenizar as tensões.

Cerca de 25 mil dos 40 mil palestinos que moram no local deixaram o campo de refugiados.

"O Exército indica que os ataques de grupos armados persistem nos campos palestinos", disse um comunicado militar divulgado neste domingo. "As facções palestinas e políticos libaneses devem tomar posição para que os ataques não ameacem a estabilidade do país".

Dois membros do grupo radical sunita Jund al Sham também morreram nos ataques a tiros, com granadas e morteiros que eclodiram na entrada do campo de refugiados.

Segundo testemunhas, os confrontos na região tiveram início na noite de ontem, e continuam nesta segunda-feira. Três soldados e dois civis também ficaram feridos nos combates.

Centenas de pessoas deixaram o campo de refugiados, localizado em Sidon, ao sul de Beirute.

Violência

Homens do Jund al Sham atacaram o Exército horas depois que um comandante do Fatah al Islam, Abu Riyadh --que já pertenceu ao Jund al Sham-- foi assassinado em Nahr el Bared.

Marcelo Katsuki/Fol

Disparos de máquinas automáticas e explosões ecoaram em Nahr el Bared nesta segunda-feira, onde integrantes do Fatah al Islam recusam-se a se render ao Exército.

No entanto, os confrontos foram menos intensos que nos dias anteriores.

O governo do premiê libanês, Fouad Siniora, acusa a Síria de estar por trás dos ataques.

Damasco nega as acusações.

Apesar de o Exército libanês não ter entrado no campo, tropas cercaram os radicais em seus arredores, isolando os membros do grupo a uma área de cerca de um terço do campo.

Um acordo selado em 1969 com a Autoridade Nacional Palestina (ANP) impede que o Exército entre nos 12 campos de refugiados no Líbano, que abrigam 40 mil palestinos.



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Magal
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