Um ministro do governo israelense anunciou sua renúncia nesta terça-feira em protesto contra a forma como o primeiro-ministro Ehud Olmert conduziu o conflito com o movimento libanês Hezbollah no ano passado. O anúncio se segue à publicação de um relatório do governo que acusou Olmert de graves falhas de julgamento sobre a guerra e disse que o chefe de governo deveria ser o primeiro a assumir a responsabilidade pelos erros. "Eu não posso integrar um governo liderado por Ehud Olmert", disse o ministro sem pasta Eitan Cabel. Ele pertence ao Partido Trabalhista, o principal parceiro na coalizão de governo, liderada pelo Partido Kadima, de Olmert. O primeiro-ministro se recusou a renunciar mas disse que vai implementar as conclusões do relatório. Segundo o documento, Olmert tomou decisões precipitadas sem um plano militar detalhado e não alterou sua estratégia quando se tornou claro que as coisas estavam indo mal. O ministro da Defesa de Israel, Amir Peretz, também foi criticado, assim como o ex-chefe do Estado Maior, general Dan Halutz, que já renunciou. Popularidade baixa Olmert já vinha enfrentando seus mais baixos índices de popularidade e deverá ouvir pedidos para sua renúncia em uma manifestação planejada para quinta-feira em Tel Aviv. Cerca de 1,2 mil libaneses e 160 israelenses morreram depois que Israel lançou uma guerra de 34 dias contra os militantes do Hezbollah, que haviam capturado dois soldados israelenses. Os dois soldados ainda estão sendo retidos pelo Hezbollah. |
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Magal
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