Chanceler de Israel pede renúncia de primeiro-ministro

Chanceler de Israel pede renúncia de primeiro-ministro

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Tzipi Livni (esq.) e Ehud Olmert

Livni (à esq.) é vice-premiê e foi uma das fundadoras do Kadima


A ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, pediu nesta quarta-feira que o primeiro-ministro Ehud Olmert renuncie ao cargo, depois da divulgação de um relatório que critica a forma como o premiê conduziu a guerra no Líbano em 2006.

Livni disse que não vai renunciar ou tentar retirar Olmert do poder, mas que

se candidata a substituir o primeiro-ministro.

O partido de ambos, o Kadima, deve permanecer no governo, disse a ministra, acrescentando

que Israel não deve realizar uma eleição repentina.

O relatório foi divulgado na segunda-feira e acusou Olmert de "falha no exercício

do julgamento" ao lançar a guerra no Líbano.

Livni fez as declarações depois de uma reunião com Olmert para discutir

as descobertas da investigação de seis meses, liderada pelo juiz aposentado Eliahu Winograd, sobre os 34 dias de conflito contra o Hezbollah.

Uma série de pesquisas de opinião publicadas nesta quarta-feira sugere

que a maioria dos israelenses quer que Olmert renuncie ao cargo.

Na manhã desta quarta, Avigdor Yitzhaki, presidente e co-fundador do Kadima, já havia defendido a renúncia do primeiro-minitro.

"Coisa certa"

Em uma entrevista coletiva, Livni afirmou que disse a Olmert

que a renúncia é "a coisa certa para ele fazer".

"Não é uma questão pessoal entre eu e o primeiro-ministro.

Esta questão é mais importante do que nós dois", disse a chanceler.

Livni, que foi uma das fundadoras do Kadima quando o partido

foi formado pelo então primeiro-ministro Ariel Sharon, também

ocupa o cargo de vice-primeira-ministra.

Informações na imprensa israelense, divulgadas antes da reunião

entre Livni e Olmert, haviam sugerido que a chanceler poderia deixar o governo em um esforço para retirar o primeiro-ministro do cargo.

Apesar de negar sua saída, a declaração de Livni será um golpe

devastador para Olmert, cuja posição fica cada

vez mais insustentável, segundo Jo Floto, correspondente da BBC em Jerusalém.

Milhares de pessoas devem fazer um protesto contra o governo em Tel Aviv na quinta-feira.

Em seu relatório, Eliahu Winograd também

acusou o ministro da Defesa, Amir Peretz, e o então

chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Dan Halutz, que renunciou em janeiro, de cometer

erros na guerra do Líbano.

A investigação recebeu elogios inesperados do

líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, que disse a multidões em Beirute que o relatório Winograd merece "respeito".



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Magal
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