40º. ANIVERSÁRIO DA REUNIFICAÇÃO DE JERUSALÉM:
A ETERNA CAPITAL DO POVO JUDEU
Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se não me lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria. ` (Salmos 137:5-6)
O laço que une os judeus a Jerusalém nunca se rompeu. Durante três milênios Jerusalém tem sido o centro da fé judaica, mantendo seu valor simbólico através das gerações.
Os judeus que foram exilados depois da conquista romana e dispersos por todo o mundo, nunca esqueceram Jerusalém. Ano após ano é repetida a frase: `No ano que vem em Jerusalém`. Jerusalém converteu-se no símbolo do anseio dos judeus de todos os lugares de poder voltar à sua terra. Foi invocada pelos profetas, evocada nas orações cotidianas e decantada por poetas judeus de vários países.
O Monte Moriá, onde ficava o Templo, o o Muro das Lamentações, único remanescente deste local que é o mais sagrado para o judaísmo, foi o foco das orações e dos anseios dos judeus durante dezenove séculos; a Tumba de David, no Monte Sion e o antigo cemitério no Monte das Oliveiras, onde durante milênios os judeus foram enterrados, todos eles se encontram indelevelmente gravados na consciência judaica.
Centenas de sinagogas identificadas com as diversas tendências do judaísmo, assim como com agrupações étnicas e geográficas, desde a Tunísia ao Afeganistão, de Varsóvia a Nova York atendem à população judaica de Jerusalém.
Santificada pela religião e pela tradição, pela história e pela teologia, por seus lugares sagrados e templos, Jerusalém é uma cidade reverenciada por judeus, cristãos e muçulmanos. Reflete o fervor e a piedade das três principais religiões monoteístas.
A liberdade de culto e a proteção a todos os lugares santos estão assegurados na Declaração de Independência de Israel.
Os lugares santos são administrados por suas respectivas comunidades e o livre acesso a eles está garantido.
Nesta quarta-feira, 16 de Maio, será celebrado o Dia de Jerusalém (Yom Yerushalaim), que marca o 40ª. aniversário da reunificação da cidade, segundo o calendário judaico. Dividida entre a Jordânia e Israel de 1948 a 1967, Jerusalém foi reunificada após a Guerra dos Seis Dias, quando a Jordânia tentou anexar também a parte ocidental.
Por dezenove anos, a cidade ficou com seu centro marcado por arames farpados e placas de `Pare, fronteira adiante `.
A parte leste pertencia à Jordânia, incluindo a Cidade Velha, as áreas ao norte e ao sul. Israel ficou com a parte ocidental e sudoeste da cidade. Sinagogas foram destruídas e profanadas, algumas servindo como depósito de materiais. O bairro judeu da Cidade Velha teve que ser reconstruído após a reunificação.
No próximo domingo, a reunião semanal do gabinete israelense terá lugar no Centro Menachem Begin, construído em Jerusalém em homenagem ao primeiro-ministro que em seu governo aprovou em julho de 1980, uma ` lei fundamental` declarando: Jerusalém `unificada e eterna capital de Israel`.
AJN/AFP/Iton Gadol/B´nai B´rith