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Supostos, Sumidos e Deslegitimados

Supostos, Sumidos e Deslegitimados


Na mais recente crise envolvendo o mundo muçulmano - a revolta contra as escavações e a reconstrução da passarela de acesso as mesquitas - os veículos de mídia como a Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo mostraram de formas mais explícitas e outras mais discretas que não tem pudores em deslegitimizar a presença judaica e as ligações históricas e religiosas dos judeus com Israel e Jerusalém .

Este comentário foi indicado por Flávio Calichman

Em relação a matéria do Estadão, diz nosso colaborador em carta enviada ao mesmo:

"Os países islâmicos estão tão envenenados contra Israel que uma reforma da passarela de acesso às mesquitas, em Jerusalém, deflagra manifestações violentas e protestos paranóicos. O que queriam que o governo israelense fizesse? Que deixasse a passarela se deteriorar até que, em alguns anos, um terrível acidente viesse a ocorrer e, assim, culpar o Estado Judeu de negligência para com os fiéis muçulmanos? Lamentável, ainda, a já conhecida parcialidade da cobertura do "Estado", cuja antipatia contra Israel é evidente ao qualificar de "suposta" a existência dos dois templos bíblicos no mesmo local das mesquitas (e o Muro das Lamentações seria o quê, então?) . Não importa, mesmo, o que o país faça: para muitos, será sempre o culpado, estará sempre errado."

Já na Folha, no texto intitulado "Passarela Causa Confronto em Jerusalém" , por duas vezes é mencionado o status de "sagrado" do local para o islã. Em nenhuma vez se menciona que o local é o MAIS sagrado do judaísmo .

Vejamos:

Logo no destaque, abaixo do título:

"Escavação israelense foi vista como ameaça a edificações sagradas para o islã; há 17 manifestantes e 19 policiais feridos"

E mais, abaixo, "As escavações fazem parte dos preparativos para a construção de uma passarela de acesso à Esplanada das Mesquitas, mas líderes muçulmanos afirmam temer que o desaterro possa comprometer as fundações do terceiro local mais sagrado do islã" .

Porque a menção a ser "o terceiro lugar mais sagrado do islã" e nenhuma menção a ser o lugar mais sagrado do judaísmo?

Curiosamente, se vê com bastante frequência esta afirmação na mídia, tentando justificar as aspirações palestinas a ter o local como parte de seu estado. No entanto, em nenhuma matéria aparece quando se menciona Hebron, por exemplo, a afirmação de que , "se trata do segundo lugar mais importante para o judaísmo". Ou então de maneira igual, quando se refere a Tumba de Raquel em Belém, inexiste o aposto: terceiro lugar mais sagrado do judaísmo.

Porque este sumiço? Porque esta diferença de tratamento?

Além disso, porque Esplanada das Mesquitas e não Monte do Templo Se formos pelo quesito ancestralidade pelo menos, o que veio primeiro? Qual o nome original?

Em resumo: A existência do Templo é uma suposição para o Estadão. Logo, para ambos não vale mencionar o nome original do local e obviamente, por consequencia, muito menos uma "possível" sacralidade da região para o judaísmo. E a deslegitimação do direito histórico e religioso de Israel a Jerusalém e demais marcos sagrados deste território



Entenda o Caso das Escavações




A Autoridade de Antiguidades de Israel deu início às escavações de salvamento no Parque Arqueológico de Jerusalém, visando construir pilares de suporte para a rampa permanente Mugrabi, em benefício da segurança dos visitantes.

A nova rampa substituirá a ponte temporária de madeira, construída após a queda da antiga rampa Mugrabi.

O trabalho está sendo executado por autoridades profissionais de Israel, com base em todos os parâmetros arqueológicos, de maneira transparente e aberta à mídia.

As atividades estão sendo realizadas em área soberana de Israel e sob a responsabilidade da Prefeitura de Jerusalém e do Governo do Estado de Israel.

A nova ponte e a rampa Mugrabi estão localizadas fora do complexo do Monte do Templo, portanto não fazendo parte dele.

A avaliação feita por engenheiros conclui que a estrutura da antiga rampa estava perigosa e prestes a ruir, resultado de terremoto e tempestade de neve.

Noventa e cinco por cento dos visitantes do local não são turistas judeus.

Israel atua com a sensibilidade necessária em respeito à preservação da santidade do Monte do Templo.

O mesmo processo foi utilizado quando das escavações da Wakf (Instituto Religioso Muçulmano), na restauração do Estábulo de Salomão e das partes sul e leste do Monte do Templo.

Todas as operações contam com oficiais das Nações Unidas, oficiais palestinos e da comunidade internacional.



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Magal
Leia o Blog: http://hebreu.blogspot.com

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