Comunidade internacional critica conferência sobre Holocausto!

Comunidade internacional critica conferência sobre Holocausto!

magal53
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Comunidade internacional
critica conferência sobre Holocausto

Vaticano - "O Holocausto Judeu foi uma tragédia imensa ante a qual não podemos permanecer indiferentes".

EUA - "A conferência é uma afronta para o mundo civilizado".

Grã-Bretanha - "O evento é inacreditavelmente chocante. O Irã está deliberadamente causando o máximo de problemas para governos moderados na região, na Palestina, no Líbano e no Iraque".

Alemanha - "A Alemanha critica da maneira mais incisiva a conferência realizada no Irã. Condenamos todas as anteriores e futuras tentativas de alguém que dá espaço a aqueles que relativizam ou questionam o Holocausto. o governo alemão acredita que todos os relatos que questionam o direito de Israel existir ou o Holocausto são chocantes e inaceitáveis".

Centro Wiesenthal - "O evento é outra variante para fomentar o ódio aos judeus. Trata-se de um fórum contra o povo judeu vestido desta vez com uma auréola acadêmica para outorgar legitimidade ao anti-semitismo".



Nota oficial do Ministério das Relações Exteriores
do Brasil sobre a conferência iraniana sobre o Holocausto

O Governo brasileiro recebeu com preocupação a notícia da realização, em Teerã, de conferência destinada a avaliar a natureza e a dimensão do Holocausto. O Governo brasileiro co-patrocinou a resolução 60/77 da Assembléia Geral das Nações Unidas, adotada por consenso em dezembro de 2005, que reafirmou o reconhecimento histórico do Holocausto, ressaltou o compromisso da comunidade internacional de lutar contra todas as formas de intolerância e instituiu a data de 27 de janeiro, que evoca a libertação do campo de concentração de Auschwitz, como o "Dia Internacional de Memória das Vítimas do Holocausto". O Governo brasileiro reitera sua firme condenação a todo evento, iniciativa ou declaração que possa pôr em causa a existência histórica do Holocausto.



Comunicado oficial do Ministério das Relações Exteriores de Israel

O Governo de Israel condena fortemente a iniciativa infame do governo iraniano de realizar uma conferência internacional para a negação do Holocausto. O Holocausto tem sido ridicularizado no Irã por uma "Competição de caricaturas do Holocausto", e o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, que sempre conclama à destruição de Israel, comparou Auschwitz a Israel, falsificando assim o passado e o presente. As declarações e atitudes do presidente iraniano são claramente contra os fatos e contradizem a história totalmente, da forma como são endossados com unanimidade pela comunidade internacional. Negando ou questionando o Holocausto, a forma mais extrema de genocídio até a presente data, o presidente está desafiando a essência da noção de direitos humanos, desenvolvida pela comunidade internacional após – e por causa – da Shoah (Holocausto). Suas declarações posteriores a respeito de seu desejo de destruir o Estado de Israel, um estado membro das Nações Unidas, devem ser vistas como ameaças de outro genocídio. Tais posições, que vão contra a Convenção de Prevenção e Punição do Crime de Genocídio das Nações Unidas, adotadas pela Assembléia Geral no dia 9 de dezembro de 1948, põem a civilização em perigo e demandam a rejeição universal. Como declarou a Ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni: "A memória do Holocausto é essencial para toda a comunidade internacional, e não apenas para Israel e o povo judaico. Negando o Holocausto, o presidente do Irã deseja criar legitimidade a sua intenção declarada de destruir Israel e espalhar sua doutrina extremista, que vai contra os valores do mundo livre. O mundo deve se unir em palavras e atitudes claras a fim de dar o verdadeiro significado às palavras nunca mais".



Carta da Confederação Sionista Latino-americana

As Organizações Sionistas da América Latina rechaçam e condenam o comunicado do presidente iraniano de instalar o processo que denomina "revisionismo histórico do Holocausto Judeu" com a execrável infâmia de afirmar "que durante 60 anos foi considerado crime falar contra o Holocausto no ocidente". Hoje, insiste numa forjada mentira de negar a ocorrência do Holocausto e qualifica de "mito" a morte de 6 milhões de judeus em mãos da Alemanha nazista, sem esquecermos que, em inúmeras oportunidades, expressou o desejo de apagar Israel do mapa. A Confederação Sionista Latino-americana e suas Federadas e suas respectivas comunidades condenam toda iniciativa e intento de questionar a existência do Holocausto. Expressamos nossa solidariedade para com todos os sobreviventes da Shoá, testemunhos vivos das atrocidades nazistas durante a II Guerra Mundial, que seguramente revivem impotentes sua história em cada questionamento dos neonazistas, camuflados de "historiadores revisionistas". Ahmedineyad, igual a eles, ao mesmo tempo em que questiona a existência do crime, afirma querer completá-lo. Eis a incoerência dos infames. Conclamamos a todas as comunidades, organismos governamentais, movimentos e organizações a se manifestarem contra tão perversa manipulação dos fatos históricos. A memória, a recordação e o respeito aos seis milhões de irmãos assassinados nos impõem lutar pelo direito à vida, à liberdade, à justiça e à democracia.


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2Comentários
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  1. Não se esqueça de referir que o Parlamento português votou, por unanimidade, o que pode ser considerado um voto de repúdio.

    Na conferência participaram dois portugueses, eu sou um deles!

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  2. Simples curiosidade: porque é que o blogue judaico se afixa "todah rabah" (lá em cima, no subtítulo)?

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