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Mensagem da Parashá

 
Parashá Bereshit
Velas: 17:38h no RJ
Término: 18:34h no RJ
 
História da Semana:
A Torá é muito estrita no que se refere a proibição de um mercador possuir duas medidas desiguais para um mesmo valor, uma para vender e outra para comprar. O mesmo princípio se aplica a um padrão duplo.
Um homem perguntou para um rabbi: "Preciso de um empréstimo, mas não tenho possibilidades reais para garantir que eu conseguirei pagá-lo. Eu posso pedir esse empréstimo baseado na minha confiança em D'us e que Ele me dará condições para que eu possa pagar?"
O Rabi respondeu: "Suponha que alguém viesse te pedir um empréstimo sob as mesmas circunstâncias. Você emprestaria o dinheiro se essa pessoa somente tivesse como garantia sua confiança em D'us, de que Ele iria ajudá-lo? Se sua confiança em D'us é tal que você emprestaria dinheiro sob estas circunstâncias, então você também está apto a pedir esse empréstimo nessas condições".
Nós não devemos ter uma medida para nós mesmos e uma medida diferente para os outros.
 
Mensagem da Parashá:
Esta semana recomeçamos o ciclo anual de leitura da Torá. Mais uma vez a Torá nos conta como D'us criou o mundo e até mesmo diz o propósito do homem na Criação. É uma oportunidade de ouro a partir de agora acompanhar as Parashiot a cada Shabat, ler elas em casa em português e ao término de um ano, comemorar o estudo de toda Torá em Simchat Torá.
Talvez um primeiro ponto muito importante de ser tratado é sobre a Criação do mundo. Nós judeus não precisamos de provas científicas (apesar de existirem várias) que D'us criou o mundo, o primeiro passuk nos ensina isso e os seguintes nos dão a ordem da Criação de todo Universo. Então porque, às vezes, temos um pouco de dúvida?
A resposta está na história do primeiro pecado humano, quando Adão e Eva comeram do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. A cobra seduziu Eva até esta se convencer a fazer o pecado. Mas é muito estranho. De todas as árvores era permitido comer, nada faltava a Eva, então como a cobra conseguiu convencê-la?
Quando a Torá descreve quem era a serpente, ela a define como a mais astuta de todas as feras do campo. Na Cabalá, a cobra é o yetser hará. D'us está nos informando que ele é muito esperto, capaz de nos levar a fazer os maiores absurdos. Mesmo com todas as árvores sendo permitidas, sabe como fazer Eva achar o fruto proibido irresistível. E sabe também como nos fazer sair do caminho. Este mesmo yetser hará tem interesse maior que é o de nos levar a ter dúvidas com relação a D'us, a não prestarmos atenção nas claras pegadas que Ele deixa na Torá, no mundo e em nossas vidas. Como podemos nos salvar?
O Talmud nos dá uma única solução. D'us fala: "Eu criei o yetser hará e Eu criei a Torá como antídoto". O único remédio para dúvidas, para escuridão e para ignorância é o estudo da Torá. Então, aproveitemos a oportunidade que ela começou a ser reestudada agora e mãos a obra em nossa sagrada missão.
 
Dvar Halachá
Em Shmini Atseret mudamos de "Morid atal" para "Mashiv Haruach uMorid Hagueshem" na Segunda brachá do Shmoná Esrê que termina com "Baruch Atá HaShem Mechaie Hametim". Porém, na brachá do "Barech Aleinu" continuamos falando "Veten Brachá" e ainda não mudamos para "Veten Hatal Umatar livrachá".
Se alguém esqueceu de fazer a mudança na segunda brachá não precisa voltar a fazer a Amidá, pois o pedido de Morid Hatal (orvalho) sempre é propicio e adequado.
 
Shabat Shalom,
Rav Rony Gurwicz

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