Israel 'prende comandante da guarda presidencial palestina' | |||||
Militares israelenses prenderam nesta terça-feira o comandante da guarda presidencial palestina, general Mahmoud Damra, de acordo com fontes palestinas. Segundo informações da própria guarda presidencial, conhecida como Força 17, o Exército prendeu Damra quando ele passou por um bloqueio militar colocado na entrada da cidade de Nablus, na Cisjordânia. O Exército israelense não comentou a suposta prisão. Israel acusa a Força 17, criada pelo líder palestino Yasser Arafat para proteger o presidente e visitantes estrangeiros, de envolvimento em ataques ao país. De acordo com informações do jornal Haaretz, o general era procurado por Israel há seis anos pelo seu papel como líder de uma célula de militantes que os israelenses responsabilizam por ataques a civis israelenses. Ataques na Faixa de Gaza Damra, que teria escapado de uma tentativa de assassinato por Israel em 2001, seria suspeito de escolher os alvos dos ataques, treinar militantes e lhes fornecer armas, acrescenta o Haaretz. Em outro desdobramento, o Exército israelense anunciou que realizou ataques aéreos contra dois carros na Faixa de Gaza que, segundo os militares, estariam transportando militantes do Hamas, grupo que lidera o governo palestino. Segundo os militares, o fato de ter havido uma segunda explosão, após a que foi causada pelo ataque, comprova que os veículos levavam explosivos. Médicos palestinos dizem que pelo menos três pessoas foram mortas e transeuntes que passavam pelo local ficaram feridos com a explosão, perto do campo de refugiados de Rafah. Olmert e Abbas As informações sobre a prisão do líder da Força 17 foram divulgadas depois que Israel acenou com a possibilidade de o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, se reunir com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, assim que um soldado israelense seqüestrado por militantes fosse libertado. O anúncio foi feito pelo vice de Olmert, Shimon Peres, que demonstrou interesse israelense em retomar as negociações de paz com Abbas. Segundo informações do próprio presidente da Autoridade Palestina, no entanto, as negociações pela libertação do soldado Gilad Shalit parecem ter chegado a um impasse. A captura de Shalit por militantes palestinos ligados ao Hamas no último dia 25 de junho detonou uma ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza, que deixou mais de 200 palestinos mortos. As negociações, que estariam sendo mediadas pelo governo egípcio, teriam esbarrado em exigências feitas pelos dois lados, como o número de prisioneiros que seriam libertados em troca do soldado e se a troca seria simultânea ou não. Dois outros soldados foram capturados por militantes do Hezbollah no dia 12 de julho, o que provocou um conflito entre o grupo militante e Israel no sul do Líbano, suspenso último no dia 14, depois de um cessar-fogo mediado pela ONU. |
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Magal
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