Nós, brasileiros que vivemos em Israel também estamos em guerra e ...

 

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Semana que vem o Conselho de Cidadãos, Israel - Brasil, vai promover uma manifestação em frente à Embaixada do Brasil.

 

A palavra de ordem será esta:

Nós, brasileiros que vivemos em Israel também estamos em guerra e recebendo bombas.

 

Estou lhe enviando em outro e mail a carta que estamos encaminhando ao Sr. Embaixador Sergio Moreira Lima.

 

Só estamos aguardando a autorização da polícia para promover este ato.

O ato será no dia 18 de agosto de 2006 às 12 horas, em frente a Embaixada do Brasil.

 

Divulgue, pois queremos respostas do governo brasileiro.

Shabat Shalom

Eva

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Israel, agosto de 2006

 

Os abaixo assinados, cidadãos brasileiros com residência em Israel, muitos deles portadores também da cidadania israelense, dirigem-se respeitosamente ao Excelentíssimo Embaixador em Tel-Aviv Sérgio Eduardo Moreira Lima pedindo-lhe para fazer chegar ao Embaixador Celso Amorim, M.D. Ministro de Estado das Relações Exteriores, a expressão do inconformismo dos brasileiros-israelenses com a situação insuportável a que está submetida a população israelense do norte do país.

Não podemos aceitar que as normas comumente aceitas nas relações entre países sejam esmagadas por uma organização como o Hezballah (Partido de Deus), com atuação política no parlamento e no governo libaneses e também presença militar maciça na fronteira com Israel, onde toma o lugar que deveria ser ocupado pelo exército do Líbano.

As declarações do líder do Hezballah, sheik Hassan Nasrallah, não deixam dúvidas quanto ao objetivo final de sua organização – a destruição de Israel. Não por simples coincidência, suas declarações espelham a posição declarada do governo do Irã.

É inaceitável que nação soberana e membro da ONU como o Irã pregue a destruição de outra nação soberana e membro da ONU como Israel. Mais grave, fornecendo meios e armamento a uma milícia irregular para atuar em seu nome, atacando a população do norte de Israel.

Apelamos ao governo brasileiro, que mantém relações diplomáticas com Israel, Líbano e Irã, para que tome posição firme contra esta situação.