Em comunicado, o Ministério de Assuntos Exteriores israelense afirmou hoje que a convocação de Cohen é um "ato de protesto contra a política unilateral do presidente da Venezuela e os insultos selvagens contra a política de Israel e em resposta ao retorno do representante venezuelano a seu país".
Na última quinta-feira, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, informou que tinha ordenado a retirada do embaixador do país em Israel em rejeição ao "genocídio" que, segundo sua opinião, o Estado judeu "comete" contra os povos libanês e palestino.
"Ordenei a retirada de nosso embaixador de Israel, porque causa indignação ver como esse país segue atropelando, esquartejando (...) com o apoio dos EUA tanta gente inocente, crianças, mulheres", declarou Chávez.
Ontem, em seu programa "Alô Presidente!", Chávez reiterou que Israel "enlouqueceu", e que ao atacar o Líbano atua como instrumento para a manutenção do império dos Estados Unidos.
"Israel enlouqueceu e atua desta forma sob comando dos EUA, porque é interesse a Washington dominar o mundo. Estamos no que Lenin chamou de a fase final do capitalismo", disse Chávez.
O presidente venezuelano disse que foram os EUA que forneceram a Israel as bombas especiais que produziram o massacre de crianças em Qana, no sul do Líbano, e expressou que essa e outras ações similares fizeram com que decidisse retirar o representante venezuelano de negócios em Israel do Estado judeu.
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Magal
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