Ishai, que divulgou a notícia na rádio pública israelense, revelou que a data de aplicação do plano terá que ser fixada pelo primeiro-ministro, Ehud Olmert, e pelo ministro da Defesa, Amir Peretz. A resolução foi aprovada pela maioria dos membros do Gabinete, presidido por Olmert, e dos quais fazem parte, entre outros, o vice-primeiro-ministro Shimon Peres, o ministro da Defesa, Amir Peretz, e a de Assuntos Exteriores, Tzipi Livni.
A decisão de expandir a ofensiva militar terrestre no Líbano foi apoiada por nove dos ministros, enquanto três se abstiveram, acrescentou Ishai. A rádio pública israelense informou que os ministros que se abstiveram foram Peres, o ministro de Cultura e Esporte, Ophir Pines-Paz, e o próprio Ishai.
A operação inclui um avanço das forças terrestres até o rio Litani, a 30 da fronteira de Israel com o Líbano, com o objetivo de afastar os guerrilheiros do Hezbolá das áreas de onde costuma disparar foguetes contra território israelense. Fontes militares citadas pela emissora calculam que a operação durará um mês.
A iniciativa aprovada também contém planos para a evacuação de civis das localidades do norte de Israel afetadas pelos ataques da milícia libanesa. "O Governo do Líbano é o responsável do que está acontecendo porque deixa o Hezbolá agir de seu território contra Israel", afirmou Ishai ao sair da reunião do gabinete, que durou várias horas.
A decisão foi aprovada um dia antes de uma reunião dos quinze membros do Conselho de Segurança da ONU em Nova York para debater uma minuta de resolução destinada a exigir às partes em conflito um cessar-fogo. Antes da reunião do Gabinete de Segurança israelense, altos comandantes militares informaram aos ministros dos confrontos que estão ocorrendo.
Enquanto o Gabinete estava reunido, o Hezbolá lançou mais de 160 foguetes contra 20 localidades israelenses, que causaram três feridos e grandes danos materiais.
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Magal
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