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Hizbollah mata soldado; Exército de Israel prepara ataque total

Um soldado israelense morreu e outros cinco foram feridos nesta terça-feira em combates com membros do grupo extremista libanês Hizbollah no povoado de Bint Jbeil, no sul do Líbano, informou o porta-voz militar.

Os combates atingem outras aldeias do sul do Líbano. Cerca de 10 mil soldados israelenses, entre integrantes do Exército regular e reservistas, estão tentando criar na região uma "zona militar especial" para manter os guerrilheiros afastados da fronteira.

Com o soldado morto hoje, são 62 baixas no Exército israelense desde que começaram as hostilidades, há 28 dias. Os feridos são cerca de 200, segundo fontes militares.

Ataque total

Enquanto mantém sua ofensiva contra o Hizbollah no sul do Líbano, o Exército de Israel espera o "sinal verde" do Gabinete de Segurança para lançar uma invasão em grande escala, com a qual pretende neutralizar a grupo extremista.

Fontes do governo informaram hoje que o Gabinete, presidido pelo primeiro-ministro, Ehud Olmert, deve se reunir amanhã, mas poderia antecipar o encontro.

O Gabinete deve autorizar novos planos para atingir seu objetivo. Os reservistas já estão em suas bases, à espera de ordens, informou a rádio pública do país.

As operações, segundo a imprensa local, se estenderiam até o rio Litani, a 30 quilômetros da fronteira, "e se for necessário também chegarão ao norte do Litani".

O primeiro-ministro afirmou na segunda-feira (7) que o governo "não vai segurar" os chefes militares.

"Venceremos na guerra, mas o preço será terrível. Mas é preferível que isso aconteça agora, para não termos que enfrentar depois um inimigo com armas mais poderosas e decidido a concretizar o sonho do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, de apagar Israel do mapa", disse Olmert numa videoconferência com comunidades israelenses no exterior.

Nesta segunda-feira, ataques aéreos israelenses mataram mais de 50 pessoas, num dos dias mais mortais para os libaneses desde que o conflito teve início, em 12 de junho, após o seqüestro de dois soldados israelenses pelo Hizbollah.

Desde o início dos confrontos, a violência já deixou cerca de 920 mortos no Líbano e mais de 97 mortos em Israel. Entre os mortos no Líbano, há sete cidadãos brasileiros (três deles crianças).

Negociações

A rádio pública israelense afirmou que o governo de Olmert não aceitará um cessar-fogo sem a chegada de uma força multinacional que impeça o retorno do Hizbollah à fronteira com Israel.

O governo israelense rejeita, embora não oficialmente, a proposta do primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, de levar 15 mil soldados do Exército do Líbano para vigiar a zona de fronteira com ajuda de forças da atual missão da ONU no país, a Unifil.

Beirute exige antes um cessar-fogo e a retirada total do Exército israelense do Líbano. Os meios militares de Israel acreditam que, se isso acontecer, "o Hizbollah não demorará a retornar as suas posições junto à fronteira".

A aviação israelense atacou nas últimas horas 87 alvos aparentemente relacionados com o Hizbollah em território libanês, segundo fontes militares.

Os militantes do Hizbollah dispararam na segunda 160 foguetes Katyusha, 75 deles contra a localidade fronteiriça de Kiryat Shmona, praticamente destruída. Os habitantes da localidade serão removidos hoje para outros lugares do país, informou o governo israelense.

O vice-primeiro-ministro israelense, Shimon Peres, disse nesta terça à rádio pública que é preciso "dar uma lição ao Hizbollah, que entrou nesta guerra sem motivo algum, e que não verá realizado seu sonho, o de quebrar o espírito dos israelenses".

Peres afirma que a resolução para um cessar-fogo no Conselho de Segurança da ONU pode demorar duas semanas devido às mudanças que o Líbano e a Liga Árabe desejam introduzir no plano dos Estados Unidos e da França.

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Magal
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