O Exército de Israel retomou os ataques aéreos a alvos palestinos na região norte da Faixa de Gaza na manhã desta sexta-feira, matando um militante palestino e ferindo outros dois. A sexta-feira manteve a violência do dia anterior, que foi considerado o pior desde a invasão da Faixa de Gaza na ofensiva israelense que visa resgatar o soldado Gilad Shalit, seqüestrado por militantes radicais no domingo retrasado. O saldo de mortos da ofensiva é de 22 palestinos e um israelense morto. Esta é a maior operação militar de Israel desde a retirada da Faixa de Gaza no ano passado. O primeiro-ministro Ismail Haniya, do Hamas, e o presidente Mahmoud Abbas voltaram a pedir intervenção internacional para Israel parar a ofensiva, chamando-a de "crime contra a humanidade". "Essa ofensiva é uma tentativa desesperada de Israel para minar o governo palestino, sob o pretexto de encontrar um soldado", afirmou o premiê. Organizações internacionais expressaram preocupação com as dificuldades para enviar ajuda a cerca de 1,4 milhão de pessoas vivendo na região da ofensiva. Conselho de Segurança O ministro do Interior palestino, Said Siyam, exortou as forças de segurança palestinas a enfrentar as tropas israelenses. Nesta quinta-feira, em Nova York, o Conselho de Segurança das Nações Unidas debateu um esboço de resolução exigindo a retirada imediata das tropas israelenses da Faixa de Gaza e a libertação dos políticos palestinos. O esboço foi apresentado pelo Catar, em nome do Grupo Árabe nas Nações Unidas, mas, aparentemente está condenado ao fracasso por causa da oposição dos Estados Unidos, um membro permanente do Conselho de Segurança com direito a veto. O esboço não menciona ataques com mísseis palestinos e nem a captura de Shalit, e o embaixador americano nas Nações Unidas, John Bolton, disse que o documento "não é imparcial". |
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Magal
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