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Hamas chama de desonra confisco de dinheiro doado

Hamas chama de "desonra" confisco de dinheiro doado

CAIRO - O porta-voz do grupo islâmico Hamas, Sami Abu Zuhri, assegurou ontem à rede de TV saudita al-Arabiya que o confisco dos 639 mil euros que tentava passar por Gaza representou uma "desonra" contra o povo palestino. "Este dinheiro era parte das doações do povo palestino para os irmãos que vivem dentro da pátria", disse Abu Zuhri, que qualificou o confisco como "um erro imperdoável, porque é inaceitável que os funcionários de fronteira contribuam para o sofrimento de nosso povo".
O porta-voz do grupo Hamas, que dirige o governo da Autoridade Nacional Palestina (ANP), acrescentou que não será permitido a ninguém causar mais sofrimento aos palestinos. Horas antes, o grupo islâmico Hamas informou que o dinheiro retido do porta-voz do movimento na passagem fronteiriça de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, está destinado a pagar os salários dos presos que, da mesma forma que os funcionários públicos, não receberam nos últimos dois meses.

O líder e deputado do Hamas no Conselho Legislativo Palestino (Parlamento), Mushir Al-Masri, disse em Gaza que os 639 mil euros tinham sido arrecadados nas últimas semanas em países árabes e islâmicos para apoiar o governo palestino. Além disso, indicou que o dinheiro tinha sido "liberado" e que "está a caminho das mãos do Executivo palestino", liderado pelo Hamas, algo que foi desmentido por fontes ligadas às forças de segurança e observadores do terminal de Rafah.
Ajuda
O rei do Marrocos, Muhammad IV, decidiu enviar ajuda humanitária em caráter de urgência ao povo palestino no valor de 7 milhões de dirhams (cerca de 630 mil euros), informaram ontem fontes oficiais. As ajudas humanitárias, que já começou a ser enviada aos territórios palestinos, consiste em remédios e material cirúrgico e médico no valor de 4 milhões de dirhams (cerca de 360 mil euros).
Também incluiu ajuda alimentícia, principalmente leite em pó, arroz, óleo, açúcar e conservas, em um total de 3 milhões de dirhams (cerca de 270 mil euros). O rei Muhammad IV é o presidente do Comitê Al Qods, criado pela Organização da Conferência Islâmica para defender o patrimônio muçulmano de Jerusalém, a terceira maior cidade sagrada do Islã, após Meca e Medina, na Arábia Saudita.

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