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Polícia e colonos de Israel enfrentam-se na Cisjordânia

A tropa de choque de Israel entrou nesta quarta-feira em confronto com colonos que atiravam pedras para tentar impedir a demolição de parte de um posto judaico não-autorizado na Cisjordânia, em cenas de violência que lembraram a retirada israelense de Gaza.
Os manifestantes queimaram pneus no acampamento de Amona, onde milhares de ultranacionalistas israelenses esconderam-se em casas, prometendo impedir a destruição de nove construções vazias.
A polícia, que foi recebida por uma chuva de pedras, usou golpes de bastões para refutar a multidão — em sua maior parte jovens religiosos, alguns usando as faixas de cor laranja que simbolizaram a resistência à retirada de Gaza, cinco meses atrás.
Cerca de 40 manifestantes e diversos policiais ficaram feridos.
"O Estado declarou guerra contra alguns dos seus cidadãos", disse a colona Orit Caspi, em Amona.
O primeiro-ministro interino, Ehud Olmert, prometeu remover 24 postos montados por colonos, em uma tentativa de cumprir um dos compromissos do "mapa do caminho" — plano de paz apoiado pelos Estados Unidos — e garantir o controle depois que assumiu os poderes de Ariel Sharon. O premiê está em coma desde que sofreu um grave derrame em janeiro.
Olmert deu indícios de que removerá assentamentos isolados na Cisjordânia se for eleito na votação de 28 de março. Ele afirmou a simpatizantes do partido Kadima que depois da eleição vai "delinear as fronteiras permanentes de Israel, como um país com uma sólida e clara maioria judaica".
Os palestinos temem que medidas unilaterais de Israel impeçam a formação de um Estado viável.
(Com reportagem de Allyn Fisher-Ilan em Jerusalém e Nidal al-Mughrabi em Gaza)

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