
Palestina exibe o corão em manifestação contra charges de Maomé, em Gaza
O líder político do Hamas no exílio, Haled Mashal, propôs uma "trégua prolongada" a Israel, e está disposto a negociar as condições, segundo artigo publicado hoje pelo jornal palestino "Al-hayat Aljadeeda". No entanto, Mashal - que escapou há seis anos, na Jordânia, de uma tentativa de uma tentativa de assassinato por parte de agentes dos Serviços Secretos de Israel (Mossad) - afirma que o movimento islâmico "jamais reconhecerá" o Estado judeu, fundado em 1948.
Palestina exibe o corão em manifestação contra charges de Maomé, em GazaA posição deve-se ao fato de, segundo a doutrina do Hamas, Israel ter se estabelecido na "terra sagrada do Islã", a mesma que para os judeus é a "Terra Prometida", como diz o Antigo Testamento.O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que deve começar neste fim de semana em Gaza as consultas para formar o novo Governo, após a arrasadora vitória do Hamas nas eleições legislativas de 25 de janeiro, quer que o movimento islâmico reconheça Israel como interlocutor para negociar a paz.Segundo a plataforma do Hamas, que ganhou o direito de formar o próximo Governo da ANP ao conquistar 74 das 132 cadeiras do Parlamento, o objetivo do movimento é criar um Estado islâmico "do Mar Mediterrâneo ao rio Jordão", o que acarretaria o desaparecimento do Estado judeu.Após a vitória do Hamas, cujos militantes mataram mais de 380 israelenses, a maioria deles civis em ataques de terroristas suicidas, Israel que não negociará com o movimento.Estados Unidos e União Européia (UE) exigem que o Hamas, palavra que significa "fervor", desarme sua milícia, as Brigadas de Izz al-Din al-Qassam, reconheça o direito do Estado judeu de existir e respeite os acordos de Oslo (1993) e outros assinados pela ANP desde 1994, após o de autonomia para Jericó, na Cisjordânia, e a Faixa de Gaza.Estas três condições são inegociáveis para esses integrantes do Quarteto de Madri - também formado por Rússia e ONU -, grupo autor do "Mapa de Caminho", plano de paz para Oriente Médio aprovado pela ANP e por Israel.A liderança do Hamas também terá que respeitar essas exigências para que os EUA e a UE continuem transferindo recursos à ANP, a fim de, entre outros destinos, pagar os salários dos 130.000 funcionários públicos palestinos.O Governo israelense decidirá no domingo se transferirá à ANP os recursos que arrecada como seu agente de retenção de impostos, calculados em janeiro passado em US$ 50 milhões.As condições que o Hamas propôs para uma "trégua prolongada" são, entre outras, a retirada da Cisjordânia até "as fronteiras de 1967", o desmantelamento de mais de 150 assentamentos judaicos e libertaçãode aproximadamente oito mil prisioneiros palestinos.As fronteiras de 1967 são as linhas que separavam Israel da Cisjordânia antes da Guerra dos Seis Dias, travada naquele ano, quando o Estado judeu tomou esse território da Jordânia e a Faixa de Gaza do Egito.Em agosto do ano passado, Israel se retirou unilateralmente de Gaza e abandonou 25 assentamentos judaicos, 21 na faixa mediterrânea e quatro do norte da Cisjordânia. Em setembro, retirou seu Exército de Gaza.O país não anexou nenhum dos dois territórios a seu território, o que fez apenas com Jerusalém Oriental, que também pertencia à Jordânia até 1967.O próximo Governo palestino terá que pedir o voto de confiança do novo Parlamento da ANP no final de março. Por enquanto, ainda não se sabe quem o Hamas escolherá para liderá-lo.
Palestina exibe o corão em manifestação contra charges de Maomé, em GazaA posição deve-se ao fato de, segundo a doutrina do Hamas, Israel ter se estabelecido na "terra sagrada do Islã", a mesma que para os judeus é a "Terra Prometida", como diz o Antigo Testamento.O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que deve começar neste fim de semana em Gaza as consultas para formar o novo Governo, após a arrasadora vitória do Hamas nas eleições legislativas de 25 de janeiro, quer que o movimento islâmico reconheça Israel como interlocutor para negociar a paz.Segundo a plataforma do Hamas, que ganhou o direito de formar o próximo Governo da ANP ao conquistar 74 das 132 cadeiras do Parlamento, o objetivo do movimento é criar um Estado islâmico "do Mar Mediterrâneo ao rio Jordão", o que acarretaria o desaparecimento do Estado judeu.Após a vitória do Hamas, cujos militantes mataram mais de 380 israelenses, a maioria deles civis em ataques de terroristas suicidas, Israel que não negociará com o movimento.Estados Unidos e União Européia (UE) exigem que o Hamas, palavra que significa "fervor", desarme sua milícia, as Brigadas de Izz al-Din al-Qassam, reconheça o direito do Estado judeu de existir e respeite os acordos de Oslo (1993) e outros assinados pela ANP desde 1994, após o de autonomia para Jericó, na Cisjordânia, e a Faixa de Gaza.Estas três condições são inegociáveis para esses integrantes do Quarteto de Madri - também formado por Rússia e ONU -, grupo autor do "Mapa de Caminho", plano de paz para Oriente Médio aprovado pela ANP e por Israel.A liderança do Hamas também terá que respeitar essas exigências para que os EUA e a UE continuem transferindo recursos à ANP, a fim de, entre outros destinos, pagar os salários dos 130.000 funcionários públicos palestinos.O Governo israelense decidirá no domingo se transferirá à ANP os recursos que arrecada como seu agente de retenção de impostos, calculados em janeiro passado em US$ 50 milhões.As condições que o Hamas propôs para uma "trégua prolongada" são, entre outras, a retirada da Cisjordânia até "as fronteiras de 1967", o desmantelamento de mais de 150 assentamentos judaicos e libertaçãode aproximadamente oito mil prisioneiros palestinos.As fronteiras de 1967 são as linhas que separavam Israel da Cisjordânia antes da Guerra dos Seis Dias, travada naquele ano, quando o Estado judeu tomou esse território da Jordânia e a Faixa de Gaza do Egito.Em agosto do ano passado, Israel se retirou unilateralmente de Gaza e abandonou 25 assentamentos judaicos, 21 na faixa mediterrânea e quatro do norte da Cisjordânia. Em setembro, retirou seu Exército de Gaza.O país não anexou nenhum dos dois territórios a seu território, o que fez apenas com Jerusalém Oriental, que também pertencia à Jordânia até 1967.O próximo Governo palestino terá que pedir o voto de confiança do novo Parlamento da ANP no final de março. Por enquanto, ainda não se sabe quem o Hamas escolherá para liderá-lo.