O primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, tenta nesta segunda-feira restabelecer a calma entre Israel e o Hizbollah [grupo extremista islâmico libanês que recebe apoio sírio e iraniano], após um dia de confrontos que deixou 11 israelenses e quatro militantes mortos, segundo a rádio de Israel.
Siniora se reuniu com membros do Hizbollah e com comandantes das forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no sul do Líbano, assim como com os embaixadores da França e dos Estados Unidos em Beirute.
Ao menos quatro militantes do Hizbollah foram mortos nesta segunda-feira ao tentar seqüestrar soldados israelenses na fronteira com o Líbano. Sete soldados e quatro civis ficaram feridos em uma série de confrontos.
Na noite desta segunda-feira, altos oficiais decidiram dar uma resposta moderada, caso o Hizbollah se comprometa com o cessar-fogo. O Hizbollah enviou uma mensagem a Israel por meio da ONU dizendo que o grupo quer a calma. Oficiais israelenses tendiam a aceitar o pedido.
Israel também pediu que os Estados Unidos, a União Européia (UE) e a ONU pressionem o governo libanês a restaurar a ordem. O Ministro da Defesa israelense Shaul Mofaz aprovou uma série de medidas agressivas, se os Hizbollah mantiver os ataques.
Ataques
Militantes do Hizbollah lançaram ataques simultâneos em diversas áreas ao longo da fronteira norte nesta segunda-feira. A princípio, a artilharia atingiu bases do Exército em Har Dov. Não houve relato de feridos. Um fazendeiro foi atacado perto de Metula, mas não ficou ferido.
Um estado de alerta alto foi declarado nos postos militares ao longo da fronteira e logo ficou claro que os dois ataques eram os primeiros passos de um ataque coordenado do Hizbollah, com o aparente objetivo de uma dupla tentativa de seqüestros em postos militares.
Perto do posto de Gladiola, na região central de Har Dov, dois militantes se infiltraram em um ponto muito próximo da base. Houve troca de tiros e ao menos um dos militantes morreu. Alguns soldados que estavam no posto ficaram feridos, entre eles, o comandante da unidade. O Exército continuava as buscas por militantes na região na noite desta segunda-feira.
Militantes também se infiltraram na vila de Ghajar-- que fica parcialmente em território israelense. Houve troca de tiros, quando os militantes alcançaram um posto vigiado por soldados na entrada sul da vila.
Soldados mataram três militantes e feriram um quarto. Os outros homens do Hizbollah fugiram do local. Na troca de tiros, vários soldados e quatro cidadãos israelenses, moradores de Ghajar, ficaram feridos.
Morteiros
O Hizbollah prosseguiu com os ataques durante a tarde, quando vários foguetes Katyusha e morteiros caíram em Kiryat Shmona, Metula e em outros assentamentos.
Uma casa de Metula foi atingida por um míssil anti-tanque mas não houve relato de feridos. Aparentemente, os ataques não tinham um alvo militar.
Explosões foram ouvidas na fronteira norte da cidade de Shlomi no início da noite desta segunda-feira. Policiais e soldados encontraram quatro foguetes Katyusha perto de uma base do Exército, que não causou danos nem feridos. A área ficou em estado de alerta e moradores foram colocados em abrigos.
O Exército israelense respondeu com artilharia, tanques, e ataques aéreos em 13 locais controlados pelo Hizbollah no território libanês, entre eles, em um posto de comando regional. Não houve informações de militantes feridos nestes ataques.
Com "Haaretz"
Siniora se reuniu com membros do Hizbollah e com comandantes das forças de paz da ONU (Organização das Nações Unidas) no sul do Líbano, assim como com os embaixadores da França e dos Estados Unidos em Beirute.
Ao menos quatro militantes do Hizbollah foram mortos nesta segunda-feira ao tentar seqüestrar soldados israelenses na fronteira com o Líbano. Sete soldados e quatro civis ficaram feridos em uma série de confrontos.
Na noite desta segunda-feira, altos oficiais decidiram dar uma resposta moderada, caso o Hizbollah se comprometa com o cessar-fogo. O Hizbollah enviou uma mensagem a Israel por meio da ONU dizendo que o grupo quer a calma. Oficiais israelenses tendiam a aceitar o pedido.
Israel também pediu que os Estados Unidos, a União Européia (UE) e a ONU pressionem o governo libanês a restaurar a ordem. O Ministro da Defesa israelense Shaul Mofaz aprovou uma série de medidas agressivas, se os Hizbollah mantiver os ataques.
Ataques
Militantes do Hizbollah lançaram ataques simultâneos em diversas áreas ao longo da fronteira norte nesta segunda-feira. A princípio, a artilharia atingiu bases do Exército em Har Dov. Não houve relato de feridos. Um fazendeiro foi atacado perto de Metula, mas não ficou ferido.
Um estado de alerta alto foi declarado nos postos militares ao longo da fronteira e logo ficou claro que os dois ataques eram os primeiros passos de um ataque coordenado do Hizbollah, com o aparente objetivo de uma dupla tentativa de seqüestros em postos militares.
Perto do posto de Gladiola, na região central de Har Dov, dois militantes se infiltraram em um ponto muito próximo da base. Houve troca de tiros e ao menos um dos militantes morreu. Alguns soldados que estavam no posto ficaram feridos, entre eles, o comandante da unidade. O Exército continuava as buscas por militantes na região na noite desta segunda-feira.
Militantes também se infiltraram na vila de Ghajar-- que fica parcialmente em território israelense. Houve troca de tiros, quando os militantes alcançaram um posto vigiado por soldados na entrada sul da vila.
Soldados mataram três militantes e feriram um quarto. Os outros homens do Hizbollah fugiram do local. Na troca de tiros, vários soldados e quatro cidadãos israelenses, moradores de Ghajar, ficaram feridos.
Morteiros
O Hizbollah prosseguiu com os ataques durante a tarde, quando vários foguetes Katyusha e morteiros caíram em Kiryat Shmona, Metula e em outros assentamentos.
Uma casa de Metula foi atingida por um míssil anti-tanque mas não houve relato de feridos. Aparentemente, os ataques não tinham um alvo militar.
Explosões foram ouvidas na fronteira norte da cidade de Shlomi no início da noite desta segunda-feira. Policiais e soldados encontraram quatro foguetes Katyusha perto de uma base do Exército, que não causou danos nem feridos. A área ficou em estado de alerta e moradores foram colocados em abrigos.
O Exército israelense respondeu com artilharia, tanques, e ataques aéreos em 13 locais controlados pelo Hizbollah no território libanês, entre eles, em um posto de comando regional. Não houve informações de militantes feridos nestes ataques.
Com "Haaretz"