A atual ofensiva do Exército israelense contra as facções armadas palestinas tanto na Cisjordânia como na Faixa de Gaza, e em particular contra a Jihad Islâmica, se intensificou na última semana após o atentado suicida da quarta-feira passada em Hadera, no qual cinco israelenses morreram.
A Jihad Islâmica assumiu a autoria da agressão, que desatou uma onda de ataques aéreos e da artilharia israelense contra o norte da Faixa de Gaza no fim de semana passado, em uma tentativa de impedir o lançamento de mísseis Qassam contra o sul de Israel.
"Fizemos uma vasta operação contra o terrorismo, e uma extensa operação contra as infra-estruturas da Jihad Islâmica por causa das intenções desse grupo de continuar com os atentados suicidas", afirmou Mofaz no início da reunião semanal do Conselho de Ministros israelense.
"Fazemos enormes esforços para impedir esse tipo de ataque, e esta atividade continuará até que possamos dizer que a infra-estrutura da Jihad Islâmica não pode mais fazer atentados suicidas", prosseguiu.
Israel disparou nesta manhã fogo de artilharia contra uma zona descampada do norte da Faixa de Gaza, depois que milicianos palestinos lançaram pelo menos uma bomba contra a cidade israelense de Sderot. Não há feridos.
Por outro lado, o jornal palestino Al Quds, editado em Jerusalém, revela hoje que a Autoridade Nacional Palestina (ANP) poderia alcançar em breve um acordo com as facções armadas relativo ao lançamento de mísseis contra Israel.
A ANP exige que as milícias da resistência palestina ponham fim aos ataques contra objetivos israelenses a fim de não dar a Israel uma desculpa para atacar.
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